Maior buraco registrado na camada de ozônio do Ártico se fecha
Em março desse ano, o buraco apareceu na camada de ozônio...
Um buraco que havia surgido no Ártico se fechou completamente, segundo dados coletados pelo satélite Copernicus, da Comissão Europeia. Em março desse ano, o buraco apareceu na camada de ozônio, devido a uma série de condições atmosféricas incomuns.
A camada de ozônio tem a função de agir como filtro solar para a Terra. Ela protege o planeta da radiação ultravioleta, que em excesso pode prejudicar os seres vivos. Após a descoberta do buraco na camada de ozônio, várias organizações têm desempenhado um esforço constante, a fim de estimular a redução do uso de produtos químicos nocivos que possam afetar a estrutura.
Pesquisadores relatam que o buraco está relacionado ao que a Agência Espacial Europeia (ESA) chamou de “condições atmosféricas incomuns” para o Hemisfério Norte. Dentre esses fenômenos, destaca-se um poderoso vórtice polar de ar frio que, quando diminuiu de força, permitiu que a ferida na camada de ozônio se curasse.
“O esgotamento do ozônio no Ártico em 2020 foi tão grave que a maior parte do ozônio na camada a uma altitude de cerca de 18 km foi esgotada”, explicou o Serviço Europeu de Monitoramento da Atmosfera, em comunicado.
O fenômeno de desgaste da camada de ozônio é causado principalmente por produtos químicos, dentre eles os clorofluorcarbonos (CFC), o bromo, e outros que migram para a estratosfera. Esses produtos químicos se alojam dentro do forte vórtice polar que se desenvolve sobre a Antártica todo inverno, onde permanecem quimicamente inativos.
Apesar do buraco no Ártico ter se curando, o buraco na Antártica continua sendo uma preocupação mundial. Devido à proibição de produtos químicos, a Nasa registrou uma diminuição do tamanho do fenômeno. O buraco de 2019 foi o menor já registrado, mas o processo de cicatrização ainda levará décadas.
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