21 de junho de 2025

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Amic Paraná e Acic se manifestam sobre as novas medidas restritivas

As manifestações sobre o novo decreto anunciado nesta sexta-feira (26) pelo Governo do Paraná são as mais diversas. A Amic Paraná, entidade que representa micro e pequenas empresas de Cascavel...

Amic Paraná e Acic se manifestam sobre as novas medidas restritivas

As manifestações sobre o novo decreto anunciado nesta sexta-feira (26) pelo Governo do Paraná são as mais diversas. A Amic Paraná, entidade que representa micro e pequenas empresas de Cascavel e região, emitiu uma nota pedindo respeito às novas medidas, diante do quadro de extrema preocupação que atinge o estado.

Ao contrário da Associação Comercial de Toledo, que se manifestou contrária ao lockdown, a Amic manifesta respeito e pede espírito colaborativo da população.

Confira na íntegra a nota da Amic:

A AMIC Paraná vem, por meio desta nota, expressar que é essencial o respeito às medidas restritivas anunciadas pelo Governo do Estado do Paraná, diante do gravíssimo contexto da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). Os dados apresentados pelas autoridades sanitárias estaduais, nesta manhã, em Curitiba, causam extrema preocupação, que deve ser traduzida em cuidados efetivos por parte de toda a Sociedade. Quanto maior o espírito colaborativo, acreditamos que mais rápida pode ser a superação desse momento agravado.

Já a Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic) também se manifestou oficialmente sobre o novo decreto do governo, que afeta diretamente as empresas do setor varejista. A associação manifestou revolta e desânimo com a decisão tomada pelo Governo do Estado. 

No entendimento da entidade, a vida deve estar em primeiro lugar, mas as empresas não podem novamente ser impactadas pela irresponsabilidade de parte da população, que segue ignorando as medidas de prevenção e provoca o aumento dos casos de coronavírus. 

Confira abaixo a manifestação na íntegra:

Comunicado da Acic

A Acic é um entidade empresarial que constrói sua trajetória alicerçada em princípios e conceitos sólidos. Ela é defensora e praticante das leis e de tudo o que rege a Constituição.

Não concordamos com o teor do novo decreto publicado no dia de hoje e estamos convictos que as medidas poderiam ter sido pensadas no coletivo e não discriminando parte do setor produtivo, o que nos causa revolta e desânimo.

Nossas empresas não podem novamente ser impactadas pela irresponsabilidade de parte da população, que segue ignorando as medidas de prevenção. 

A vida sempre deve estar em primeiro lugar e o número de casos do coronavírus, infelizmente, cresceu muito nas últimas semanas. E, para piorar, a situação do setor de saúde, é caótica.

Em um ano de pandemia foi possível aprender e entender algumas coisas, entre elas que o setor produtivo segue com rigor e atenção a todas as medidas sanitárias pedidas e orientadas. Já foi provado com números e dados que não é dentro dos estabelecimentos empresariais que se tem a maior transmissibilidade do vírus.

Estamos iniciando o mês de março com um novo lockdown, justo na primeira semana quando todos os trabalhadores recebem seus salários e conseguem pagar suas contas, fomentando assim a economia de seus municípios. O fechamento de grande parte da economia demonstra mais uma vez a enorme insensibilidade por parte do governo do Estado com nossos trabalhadores e com nossas empresas.

Este novo lockdown acarretará em mais empresas encerrando suas atividades e empregos preciosos sendo perdidos. Em nosso entendimento há outros caminhos que podem ser adotados, evitando assim falências em uma economia já fortemente penalizada e fragilizada.

Entre as medidas possíveis estão evitar a todo custo aglomerações irresponsáveis que acontecem em todo o Estado, que desafiam as autoridades e colocam a todos em risco. O aumento das fiscalizações é necessário e urgente.

Precisamos de um esforço ainda maior por parte de nossos representantes governamentais quanto ao combate ao coronavírus, mas com políticas públicas resolutivas e não paliativas e pontuais como vem acontecendo. 

O setor produtivo está cansado de sempre pagar a conta de desmandos e ingerências políticas. Precisamos e contamos com cada um de nossos representantes nessa luta em defesa de quem gera emprego e renda a todos os brasileiros.

Certos de Vossa Compreensão, agradecemos

Por: SOT/Via: Redação/Skalet Fernanda - Foto: Divulgação - Foto:

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