10 de maio de 2025

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Como empresas médicas podem buscar fôlego nos negócios em época de restrições

Consultoria e soluções especializadas garantem a profissionais, clínicas e hospitais o corte de gastos desnecessários e até restituições de tributos indevidos, em tempos de receita em retração e despesas subindo....

Como empresas médicas podem buscar fôlego nos negócios em época de restrições

A busca por consultoria e soluções financeiras especializadas na área de saúde tem sido o caminho adotado por clínicas, hospitais e prestadores de serviços médicos para garantir a sustentabilidade de seus negócios, sobretudo neste momento de restrições causadas pela pandemia de Covid-19. A gestão contábil, fiscal e tributária que atenda às especificidades do setor evita a ocorrência dos chamados ralos financeiros.

E o cenário impõe não deixar ralos abertos. Levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp, 03/2021) aponta que, entre 118 estabelecimentos associados, houve acréscimo de despesas acima do incremento das receitas (8,1% contra 3,1%) durante o ano passado. Com isso, a margem Ebitda (lucro sem incluir tributações, pagamento de juros e amortizações) caiu 4,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior. No início da pandemia, a organização Médicos Sem Jaleco já tinha identificado, entre profissionais, tombo de 82% nas receitas.

Uma gestão contábil e fiscal que se atente às peculiaridades da especialidade médica, separando simples consultas de exames, procedimentos e cirurgias, consegue identificar quais são as despesas desnecessárias – incluindo o pagamento de tributos indevidos, conforme explica a administradora Júlia Lázaro. São os recursos despendidos sem necessidade que a especialista classifica como ralos financeiros. Júlia é sócia e fundadora da Mitfokus, empresa de soluções financeiras baseadas em tecnologia da informação (fintech), focada justamente em negócios da saúde.

O relato do cirurgião vascular Fernando Daiggi, de Campinas (SP), ilustra bem a importância da gestão especializada. O profissional lembra que, até anos atrás, o pagamento dos tributos era feito mediante contabilidade generalista. Esta, no entanto, não se atentava a alíquotas específicas para a saúde, que variam de acordo com as atividades e procedimentos realizados.

“Descobri que havia opções de menor tributação, de incidência de alíquotas menores. Conseguimos uma diminuição drástica das despesas com tributos. Mais que isso: obtivemos a restituição dos impostos pagos a mais, dentro do período e prazo estipulados pela legislação”, afirma Daiggi.

E o profissional complementa sobre a parceria com uma contabilidade especializada: “[A consultoria e as soluções financeiras especializadas em saúde] nos dão uma visão mais ampla da gestão no setor. Identificamos categorias específicas de tributação – taxações diferentes sobre valores de consulta, exames, cirurgias...”, menciona.

EFEITOS - Tapar ralos financeiros, assim como os identificados por Daiggi, se torna ainda mais imprescindível neste momento em que várias especialidades médicas registram diminuição de atendimentos – e, consequentemente, de receitas. O oftalmologista Aron Guimarães, também de Campinas (SP), está entre esses profissionais que sentiram os efeitos da pandemia na procura por consultas, exames e cirurgias. “Muitos pacientes, em especial os idosos, por causa da necessidade de distanciamento social, deixaram de realizar esses procedimentos”, acrescenta.

Em seu caso, a queda na receita chegou a 30%. Inicialmente precisou demitir, mas, com o passar do tempo, foi recompondo seu quadro. Contudo, com o agravamento da pandemia em curso desde fevereiro, e novas medidas de restrições, o receio de outro impacto volta a exigir precauções extras. Os efeitos só não chegam a ser drásticos justamente porque a clínica conta com gestão especializada

“Contamos há alguns anos com consultoria especializada. Tem sido uma ajuda muito importante, neste período difícil. Reduzimos despesas com tributos que pagávamos além do que é obrigatório. Recursos economizados muito importantes para o dia a dia”, assinala o oftalmologista.

Também oftalmologista, o médico Fábio Akio, de Guarulhos, na Grande São Paulo, é outro profissional que registrou retração nas receitas em decorrência da pandemia, “principalmente no início, naquele primeiro período de medidas restritivas”. A queda obrigou o médico a reavaliar custos, com o intuito de cortar despesas. Igualmente cliente da Mitfokus, ele salienta que a consultoria financeira especializada se mostrou decisiva. “Foi muito importante; é uma organização e agilidade na tomada de decisões que são essenciais para atravessar os momentos críticos.”

Por: SOT/Via: Assessoria Mitfokus - Foto: Divulgação - Foto:

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