20 de abril de 2025

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Paraná integra projeto nacional para modernização na vigilância sanitária de suínos

Novo Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos privilegia a vigilância ativa, que o já Paraná pratica desde 2015...

Paraná integra projeto nacional para modernização na vigilância sanitária de suínos

O Paraná vai desenvolver um projeto-piloto para a implantação do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, apresentado na semana passada pelo Ministério da Agricultura, da Pecuária e Abastecimento. Para isso, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) inicia o trabalho de vigilância ativa sobre o rebanho suíno.

“Com o trabalho permanente e eficaz de muitos anos, desenvolvido pelos técnicos de defesa agropecuária, o Brasil, e particularmente o Paraná, conseguiu a excelência no controle de diversas doenças. Por isso estamos unidos na estratégia adotada para fortificar o sistema”, disse o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

O objetivo é intensificar os cuidados para a detecção preventiva de eventual doença e demonstrar a ausência de enfermidade em suínos domésticos. Além da peste suína clássica (PSC), na qual o Paraná tem experiência eficaz de vigilância, agora se somam a síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRS), da qual não se tem conhecimento no Brasil, e a peste suína africana (PSA), detectada recentemente na República Dominicana, depois de ser considerada extinta nas Américas.

Segundo o coordenador de sanidade dos suínos na Adapar, João Teotônio, o Estado tem experiência no trabalho de defesa agropecuária, sendo o único a fazer isso de forma ativa desde 2015. “O Paraná será modelo para implantação dessa vigilância justamente porque fomos o primeiro a fazer isso com vistas a ampliarmos a nossa vigilância”, afirmou.

A PSC está erradicada oficialmente do Paraná desde 1994. O reconhecimento internacional de área livre foi feito em 2015. Em 27 de maio de 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) considerou o Estado como zona independente para essa doença, evitando que um eventual caso em unidade federativa distante possa ter influência no status e prejudicar o rebanho paranaense.

Por: SOT/Via: Agência de Noticias do Paraná - Foto: Divulgação - Foto:

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