Cascavel promove encontro de comunidades terapêuticas da região
Evento aconteceu no auditório da Amop na manhã e tarde desta sexta-feira...

A prefeitura Cascavel, por meio da Secretaria Municipal de Políticas sobre Drogas e Proteção à Comunidade (Semppro) e a Federação Paranaense de Comunidades Terapêuticas realizou hoje (15) a primeira roda de conversa com as Redes de Atenção Psicossociais (RAPS) e as Comunidades Terapêuticas. O encontro aconteceu no auditório da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop).
O presidente da Fundetec, Alcione Gomes, participou do evento e destacou o trabalho que o Governo Municipal desenvolve no combate às drogas e proteção à vida. “Esse evento é mais uma mostra da preocupação do prefeito Paranhos com este tema. Este encontro é importante no que se refere ao fortalecimento das redes de apoio e dos núcleos que trabalham com o dependente e com as família. Essa é uma preocupação social, na qual o Município de Cascavel é referência com o programa Cartão Vida Nova, com investimento feito na área de internação”, diz.
A Roda de Conversas abordou assuntos relacionados à rede de atenção psicossocial, principalmente na questão de acolhimento em comunidades terapêuticas, onde foi explicada a RDC 29/2011, tirando duvidas e colocando em evidência algumas situações.
O diretor da Semppro, Rafael Tortato, informou que o primeiro encontro de Comunidades Terapêuticas reuniu 16 cidades do Paraná e de Santa Catarina, que buscam auxilio e conhecimentos. “Nós estamos avançando neste sentido e Cascavel dá um passo à frente na saúde mental e acolhimento em comunidades terapêuticas. Somos uma cidade modelo no Paraná e no Brasil com o Programa Vida Nova, que custeia vagas. Hoje temos 70 pessoas acolhidas custeadas pelo governo municipal pois temos o objetivo de alcançar um número maior de vidas, ganhar estas pessoas dar mais oportunidades a elas”, afirmou.
Para o presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Conesd), Luiz Carlos Hauer, “esse evento é um marco, o primeiro a ser realizado desde o início desta pandemia e que traz à discussão um tema tão relevante”.
O delegado e diretor do Núcleo Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Nespd ), Renato Bastos Figueiroa, salientou a importância do evento. “Nós precisamos conversar e discutir alternativas para as pessoas que necessitam de acolhimento. O Nesped é um grande apoiador das comunidades terapêuticas , do trabalho que fazem com os acolhidos.É de suma importância esta integração entre Estado e Municípios na ajuda às pessoas e famílias que necessitam de um atendimento especializado e humanizado”.
Para o presidente Fepact (Federação Paranaense de Comunidades Terapêuticas), Frei Kleiton Jesus Ribeiro, que também participou da Roda de Conversa "este evento veio justamente para clarear demandas das comunidades terapêuticas. Esta interação entre os serviços prestados pelas com unidades terapêuticas e os municípios não dialogam entre si. O grande incentivo de um evento como este é alinhar este diálogo”.
RDC 29/2011 - Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 29, de 30 de junho de 2011, que estabelece requisitos de segurança sanitária para o funcionamento de instituições que prestem serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas (SPA), em regime de residência e que utilizam como principal instrumento terapêutico a convivência entre os pares.
A RDC nº 29/2011 estabelece a diferenciação entre as instituições que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas (SPA), em regime de residência, tendo como principal instrumento a convivência entre os pares, de um lado, e os serviços referidos pela legislação sanitária como estabelecimentos de saúde, de outro. Esses últimos podem ser considerados como equipamentos de saúde (caso dos hospitais, clínicas e congêneres), já os primeiros devem ser considerados “equipamentos sociais”.
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