Crianças e adolescentes ajudam a colorir o Huop em oficina de graffiti
A oficina de graffite ministrada aos pacientes foi oportunizada através de um projeto do Conselho dos Municípios Lindeiros, com a Itaipu...

A pediatria do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) ganhou mais cor nesta terça-feira (09). Crianças e adolescentes internados no hospital tiveram a oportunidade de colocar a mão na massa durante a oficina de graffite na unidade. Com pincel e tinta na mão, a expectativa foi deixar o espaço renovado, e ainda ter o contato com uma experiência única. "Eu já amo a arte desde pequeno, então esse dia está sendo ótimo. A cor e a imaginação nesse local com essa arte vão deixar as crianças muito felizes”, conta Vitor Kauã, de 13 anos.
A oficina de graffite ministrada aos pacientes foi oportunizada através de um projeto do Conselho dos Municípios Lindeiros, com a Itaipu, e quem ensinou um pouco mais sobre essa arte hoje foi a artista Jay Moraes, que participou pela primeira vez do projeto e conta que o objetivo não é somente deixar a área mais colorida, mas sim, “mostrar para os adolescentes o poder e a capacidade deles de trabalharem com a arte, deles transformarem o mundo interno e o mundo externo, além de desenvolverem habilidades, a coordenação motora, criatividade e a reflexão que a arte traz”, comenta Jay.
Durante a oficina, Jay Moraes realizou os contornos e auxiliou as crianças e adolescentes com os desenhos. Flores, letras, amarelinha, animais, tomaram conta da área externa da pediatria. As artes remetem também às brincadeiras e memórias de infância. “Estar em contato com as crianças e adolescentes em qualquer contexto já muito grande para mim, e o contexto de agora mais ainda, porque é na intenção de trazer reflexão e autoconfiança a eles”, enfatiza.
Ao final, além de renovar o espaço da ala, a interação entre os pacientes também foi um dos objetivos da oficina. “Nós buscamos os jovens para participarem juntos para interagir e deixar esse espaço especial para as crianças”, conta a gestora ambiental do Conselho dos Munícipios Lindeiros, Jane Dall’Agnol.
Para quem é mãe, acompanhar o filho na oficina também foi gratificante. “É muito importante mostrar a eles que o graffiti é uma arte, que infelizmente muitos pensam que não é, além de toda essa interação que eles estão tendo”, diz Joice Rodrigues, mãe do Vitor Kauã.
A atividade foi organizada com a ajuda da equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do Huop, que idealizou a oficina junto ao Conselho dos Municípios Lindeiros, com a Itaipu.
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