Semdec reestrutura programa Bike Legal
Bicicletas foram reformadas e entregue aos integrantes do programa que tem cunho social...
"Antes a gente trabalhava com nossas mercadorias em cima de uma caixa de papelão, sem documentação, agora trabalhamos tranquilos, porque temos alvará, trabalhamos legalizados, é uma bênção de Deus". A afirmação foi feita pela vendedora ambulante Angelina Tararão Costa, que desde 2018 integra o programa Bike Legal.
“Estamos reestruturando as bikes trucks, com novos toldos para que o ambulante tenha mais conforto para trabalhar. O Bike Legal é um programa de transição e o seu objetivo é que a pessoa consiga se estruturar, saía dali com uma boa renda e possa abrir seu próprio negócio, uma loja física”, explicou Cláudio Amaral, coordenador do comércio móvel da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Cascavel (Semdec).
A Secretária de Desenvolvimento Econômico, Hivonete Piccoli, participou da entrega das bikes reestruturadas e destacou a importância do programa no fomento da economia. “Esse programa possibilita um atendimento diferenciado à organização dos ambulantes que seguem um padrão.Os equipamento possibilitam que eles tenham um ponto determinado, que eles tenham um boa exposição de seus produtos e que eles atendam melhor seus clientes. A gente vê através do Bike Legal um fomento da economia local, através desta categoria”.
Programa - O Programa Bike Legal já teve 80 permissionários ao longo de sua criação e para fazer parte do Bike Legal basta procurar o espaço empreender, localizado no Calçadão da Avenida Brasil ou ir até a Prefeitura. “É bom lembrar que todos os ambulantes que participam do programa, que tem um cunho social, têm alvará e termo de licenciamento. Trabalham legalizados, podem ficar com as bikes por um período de três anos renováveis por mais três e pagar uma taxa simbólica de duas UFMs (Unidade Fiscal do Município) pela utilização anual do equipamento e duas UFMs pelo espaço público”, disse Amaral.
“Está excelente, só temos a agradecer. Queremos ser vistos como empreendedores que somos , sermos valorizados", finalizou Eliane Conrad, ambulante.