Ucrânia: "Não é essa guerra que queremos ver", diz Paranhos
Prefeito de Cascavel afirmou que quando não se garante os direitos de um cidadão, é fazer o mesmo que a Rússia está fazendo com a Ucrânia...
O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, traçou um paralelo entre o conflito no Leste Europeu e a situação de muitos brasileiros que travam uma guerra para fazer valer seus direitos. Durante o anúncio de investimentos em educação, Paranhos disse que não é a guerra entre Rússia e Ucrânia que queremos presenciar, mas contra a desigualdade.
“Não é essa guerra que nós queremos ver, não é essa guerra que devemos olhar e não reagir. Nós precisamos da guerra da solidariedade, da guerra contra a fome, da guerra ainda contra a pandemia que massacrou e massacra a vida de tantas pessoas. A guerra contra a falta de emprego, a guerra contra a fome, a guerra em combater as diferenças sociais”, enfatizou.
Para o prefeito, o massacre que a Rússia está fazendo aos ucranianos, com as devidas proporções, pode ser comparado ao impedimento de as pessoas terem seus direitos garantidos.
“Quando a gente não garante o desejo de um cidadão, que tem sua fraqueza, é fazer, mais ou menos, o que a Rússia está fazendo com a Ucrânia. É tolher o direto das pessoas viverem e terem a sua garantia. Não faremos isso. Vamos atrás de viabilizar os direitos que a nossa população, principalmente a mais vulnerável, tem. O poder tem que existir para o bem, não para o mal. Essa é a nossa missão aqui nessa vida que Deus nos deu para que possamos expressar o nosso amor e a nossa solidariedade aos nossos semelhantes”, ressaltou.