Estudantes da Escola Maria Fumiko visitam ecoponto e indústria que trabalha com reciclagem

Durante cinco meses, estudantes da  Escola Municipal Maria Fumiko Tominaga, no bairro Brasmadeira, participaram de um projeto ambiental que envolveu toda a comunidade escolar. A missão era arrecadar a maior quantidade possível de material reciclável e destiná-lo ao Ecoponto do Bairro Melissa, onde trabalham 22 famílias.

Missão dada, missão cumprida. Ao final deste período de trabalho ecológico voluntário, as crianças,  junto com seus pais e os professores, conseguiram  arrecadar três mil quilos de materiais. “Foram cinco meses de envolvimento de todos nossos alunos e eles estão de parabéns, junto com suas famílias e nosso professores. Conseguimos trabalhar a conscientização ambiental e também ajudar as famílias de catadores que vivem da reciclagem e processamento deste material para venda”, disse a diretora da Escola Maria Fumiko Tominaga, Mariângela Webber Behenck.

Com o resultado do trabalho as crianças puderam ir, acompanhados dos professores, ao Ecoponto do Bairro Melissa, um dos cinco construídos em Cascavel. Os demais estão localizados nos bairros Santa Cruz, Quebec, Cascavel Velho, Brasília e Ecoponto Manaus. Lá os estudantes puderam ver de perto todo o processo de transformação do material. Do recebimento à prensagem e destinação para a indústria de recicláveis onde o  material é transformado para ser reutilizado na produção de  sacos plásticos, bacias e mangueiras entre outros produtos.

Os alunos estiveram também em uma indústria onde puderam ver de perto o resultado final de sua  ação. “Eu aprendei muito. Aprendi que reciclando a gente protege o meio ambiente e ainda ajuda as famílias na geração de renda”, disse a estudante Laura  Delgado de Araújo.

Indialara Rossa, coordenadora de Educação Ambiental da Sema (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) destacou a importância da ação na conscientização de toda a sociedade. “Precisamos que todos se conscientizem e façam a separação e a  coleta seletiva em casa. Ganha o  meio ambiente e as famílias que trabalham nos seis ecopontos e vivem desta atividade”, diz.