Polícia Civil deflagra a “Operação Tia do Tráfico” no norte do Paraná
Desde as primeiras horas do dia de hoje, cerca de 60 policiais civis e militares estão nas ruas de Maringá para cumprirem 14 medidas cautelares, sendo 9 de busca e apreensão e 5 bloqueios de contas bancárias.

A investigação conduzida pela Denarc de Maringá, com o apoio do Setor de Inteligência do 4 BPM, já tem dois anos de duração e é desdobramento de uma outra investigação da Denarc, ocorrida no ano de 2021, na qual foram presas 13 pessoas. A partir da primeira investigação descobriu-se que as pessoas presas integravam uma organização maior, a qual era comandada por uma mulher residente no Jardim São Jorge, Maringa-PR.
Ainda durante esta primeira fase da investigação, foi fechado no ano de 2021, um centro de distribuição de drogas, localizado na cidade de Paiçandu-PR, onde também foi apreendido um caderno de contabilidade do tráfico, onde foram identificados diversos outros integrantes da organização, que recebiam drogas exclusivamente da ORCRIM, da qual pertenciam.
A segunda fase da investigação, a qual tem fechamento na data de hoje, buscou angariar elementos de prova contra a chefe da ORCRIM e outros traficantes identificados na primeira fase, contra os quais, na primeira fase da investigação não se obteve provas suficientes para indiciá-los. As investigações que se seguiram, evidenciaram que a ORCRIM investigada era responsável por comandar o tráfico e distribuir drogas em toda extensão da Avenida Mandacaru, não podendo nenhum traficante atuar naquele local sem que comprasse drogas da ORCRIM investigada.
Apesar da ORCRIM investigada ter como seu ponto de domínio a região da Avenida Mandacaru, ela também distribui drogas para traficantes de outros bairros, além do que, um dos membros da ORCRIM é conhecido como sendo um dos maiores fornecedores de drogas no centro da cidade de Maringá.
Além desta grande rede de tráfico, descobriu-se que a ORCRIM possuía uma complexa rede de lavagem de dinheiro, possuindo diversas pessoas que não atuavam no tráfico, mas tinham a função de operarem contas bancárias para recebimento de pagamento de drogas e também movimentação dos recursos ilícitos para que não fossem rastreados pela polícia e pelos órgãos fiscais.
As pessoas investigados serão indiciados por diversos fatos de tráfico de drogas, organização criminosa armada e também lavagem de dinheiro.
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