Hospital São Lucas realiza primeiro implante de cardiodesfibrilador subcutâneo de Cascavel
Dr. Rui Almeida, cirurgião cardiovascular da Instituição e coordenador do curso de Medicina do Centro FAG...

A Fundação Hospitalar São Lucas, no último fim de semana, realizou o primeiro implante de cardiodesfibrilador (CDI) subcutâneo de Cascavel, reforçando a excelência da Instituição em cirurgia cardiovascular. O implante de CDI tem a finalidade de tratar arritmias cardíacas graves, que podem levar à morte súbita, e para as quais haveria necessidade de realizar uma cardioversão externa. O dispositivo tem o objetivo de emitir uma carga elétrica capaz de fazer o coração voltar ao seu ritmo normal.
A equipe comandada pelo Dr. Rui Almeida, cirurgião cardiovascular do Hospital São Lucas e coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário FAG, contou com o apoio do Dr. Gustavo Galli Reis. O procedimento foi um sucesso e o paciente pôde ser liberado já no dia seguinte à operação. A cirurgia é pouco invasiva e não requer a colocação de material através de vasos, dentro do coração, possibilitando ao paciente um pronto restabelecimento. A maior vantagem é diminuir o risco de endocardite, infecções, problemas valvares, perfuração cardíaca e problemas futuros relacionados à vida útil do elétrodo de choque.
O procedimento necessitou de uma pequena incisão, abrangendo apenas o tecido subcutâneo na área inferior do esterno e outra na parede lateral do mesmo. Apenas um elétrodo é usado, colocado debaixo da pele e conectado ao gerador, que é também um analisador dos batimentos cardíacos e da necessidade de realizar uma terapia de choque, inserido sob a pele.
O equipamento é configurado com as programações necessárias, o dispositivo é testado para avaliar a eficácia da terapêutica, caso seja necessário, sempre atento a condições de segurança para o paciente. As indicações para o implante deste sistema para o tratamento de alguns tipos de arritmias, são específicas e o paciente deve conversar com seu cardiologista para avaliar esta possibilidade.
Participaram deste procedimento os Drs. Gustavo Galli (eletrofisiologista); Rui Almeida e Rodrigo Luneli (cirurgiões cardiovasculares); e o Dr. Fábio Motter (anestesiologista), além dos técnicos da indústria fornecedora do dispositivo.
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