Segurança nas escolas: Professor Santello pede “botão do pânico” e ronda escolar
A primeira, Indicação 403/2023, é um pedido ao Poder Municipal para que seja instalado dispositivo conhecido como “Botão do Pânico” nas escolas públicas da rede Municipal de Ensino...
O vereador Professor Santello (PTB), também presidente da Comissão Permanente de Educação da Câmara Municipal de Cascavel, protocolou esta semana duas indicações referentes à segurança pública nas unidades escolares da cidade.
A primeira, Indicação 403/2023, é um pedido ao Poder Municipal para que seja instalado dispositivo conhecido como “Botão do Pânico” nas escolas públicas da rede Municipal de Ensino.
Para o legislador, “a necessidade de aprimorar a segurança nestes locais é fundamental e o sistema em questão permitirá uma ação rápida das forças de segurança, já que é possível integrar o acionamento do botão junto a GM-Guarda Municipal e demais os órgãos responsáveis, que trabalham para a garantia da Segurança Pública”.
A ferramenta poderá conectar diretamente os profissionais da rede de ensino à Guarda Municipal e à Polícia Militar e, por meio desse aplicativo, diretores, professores e funcionários das escolas vão poder fazer denúncias e acionar com segurança e discretamente um botão de pânico em caso de emergência.
Outra solicitação contida na Indicação 404/2023 solicita estudos técnicos para implantação do GEREM (Grupamento Especializado de Ronda Escolar Municipal) para que se tenha um patrulhamento preventivo e ostensivo junto às unidades educacionais do município de Cascavel, levando um reforço à já existente Patrulha Escolar.
Professor há quase 30 anos, Santello acredita que esse grupamento deva oferecer mais segurança e proteção aos alunos, professores, demais servidores, e a toda a comunidade. “Encaramos muitos problemas todos os dias em sala de aula como, por exemplo, o tráfico de drogas e a violência externa. E só quem está no chão da escola é que sabe o alto risco que passamos nessas unidades. Por isso a importância de reforçar segurança e, principalmente, ter a família junto aos educadores. Pai, mãe, observem o comportamento do seu filho, saibam o que está sendo levado para as escolas, olha o que eles trazem das escolas, para evitarmos danos piores. Família tem papel fundamental”, adverte o educador.
Ambas as propostas começam a ser discutidas junto ao Poder Público e têm por objetivo atender uma preocupação das comunidades escolares, diante dos crescentes casos de ataques violentos em escolas de todo o país.