Pedreiro de 50 anos baleado por vigilante morre no Hospital Universitário em Cascavel

Na tarde desta terça-feira (20), Vilson Domingos Mateus, um trabalhador de 50 anos, foi vítima de um trágico homicídio enquanto exercia suas atividades em uma obra na cidade de Cascavel. Ele foi alvejado por pelo menos cinco disparos de arma de fogo, o que resultou em sua morte por volta das 16h20, no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, para onde foi levado às pressas pelo serviço de atendimento médico de urgência (Siate).

O crime chocou a comunidade local, mas as autoridades agiram rapidamente e prenderam o atirador em flagrante. O responsável pelos disparos é um vigilante que havia sido repreendido por Vilson, após ter pisoteado o cimento fresco da calçada em que a construção estava sendo realizada, em um imóvel na Rua Francisco Bartinik no Bairro Coqueiral.

A Delegacia de Homicídios emitiu um comunicado confirmando que o desentendimento entre a vítima e o suspeito ocorreu devido ao fato de o vigilante ter invadido a área da obra, buscando por seu cachorro que havia fugido. Esse conflito resultou no trágico desfecho, revelando a fragilidade e o perigo que situações aparentemente triviais podem assumir.

A motivação do crime foi esclarecida pela polícia, e o suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado na forma tentada, podendo essa acusação ser atualizada à medida que novas informações sejam reveladas durante o curso das investigações.

A arma utilizada no assassinato foi apreendida, tratando-se de um revólver calibre 38, que continha seis cartuchos deflagrados. Essa evidência reforça a brutalidade do ato cometido e será fundamental para a investigação criminal.

Neste momento de luto e consternação, a família, os amigos e a comunidade se unem em solidariedade à família de Vilson Domingos Mateus, que teve sua vida ceifada de forma trágica enquanto desempenhava suas atividades profissionais. O caso reforça a importância de medidas de segurança e de resolução pacífica de conflitos, visando prevenir tragédias como essa no futuro.