domingo, 20 de abril de 2025

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Paraná

Especialistas conhecem modelo do Paraná para prevenção de síndromes gripais na fronteira

Representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e do Centro de Controle de Prevenções em Doenças, dos EUA, finalizaram em Foz do Iguaçu...

Representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e do Centro de Controle de Prevenções em Doenças (CDC), de Atlanta, Estados Unidos, estiveram reunidos nesta sexta-feira (14) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, sede da 9ª Regional de Saúde. A visita à região da fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina encerrou três dias atividades no Estado, onde foi realizada uma oficina sobre o trabalho da Secretaria da Saúde (Sesa) em monitoramento de síndromes gripais.

O trabalho de monitoramento, análise de dados e prevenção das síndromes gripais no Paraná é referência no País, considerado modelo bem-sucedido, o que resultou na parceria da Secretaria estadual da Saúde com o Ministério da Saúde, Fiocruz e o CDC. O Estado também foi um dos locais indicados para a realização de uma oficina sobre o tema, que aconteceu quarta e quinta-feira, em Curitiba.

Em Foz do Iguaçu, a comitiva esteve na unidade de fronteira do Laboratório Central do Estado (Lafron) e na Unidade de Pronto Atendimento João Samek. As visitas tiveram como intuito maior conhecimento das demandas do município fronteiriço, do fluxo populacional turístico, dos dados epidemiológicos de fronteira e os desafios do monitoramento nesta região.

SENTINELAS – O trabalho do Paraná é desenvolvido nas unidades sentinelas, que fazem monitoramento dos vírus em circulação no Estado, o que garante traçar o perfil epidemiológico de todo o território paranaense, assim como o perfil da população infectada.

São 34 postos de coleta das unidades Sentinelas, que funcionam junto aos centros médicos dos municípios e às unidades de pronto atendimento e onde são coletadas amostras dos pacientes, que posteriormente seguem para o Lacen para análise.

Os resultados são enviados para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/Ministério da Saúde). Caso não haja identificação do tipo do vírus, a amostra é compartilhada com a Fiocruz para a investigação. No ano passado foram processadas 47.909 amostras e neste ano, até junho, 15.947.  “O processo como um todo é determinante definir para o perfil epidemiológico, seja em pequena ou grande escala", disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.

As epidemiologistas norte-americanos do CDC Hannah Lofgren e Daniella Trowbridge acompanharam o funcionamento de todo o processo de monitoramento realizado pelo Estado. “É uma grande oportunidade de integração, conhecimento e troca de experiências. Vamos a outros países também e gostamos muito do que vimos aqui no Paraná”, informou Hannah Lofgren.

Via: Agência de Noticias do Paraná - Foto: Divulgação

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