18 de abril de 2025

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El Niño marcado por eventos extremos acende alerta de risco nas lavouras

Fenômeno climático, que costuma ser mais favorável para a atividade agropecuária, chegou com força causando fenômenos extremos ...

El Niño marcado por eventos extremos acende alerta de risco nas lavouras

Depois de três safras sob influência do fenômeno climático La Niña, os agricultores brasileiros trabalham sob uma condição diferente em 2023. O El Niño, que embalou as safras de inverno, chegou com tanta força que levou alguns especialistas a preverem um fenômeno atípico neste ano, com quantidade de chuvas acima do normal e temperaturas elevadas em algumas regiões.

No Brasil, a influência do El Niño geralmente traz efeitos positivos para as regiões produtoras de grãos no centro-sul do país. Com chuvas bem distribuídas e acima da média, os produtores conseguem resultados melhores nas lavouras em comparação com os anos influenciados pelo La Niña, quando as estiagens são mais frequentes.

“Existe uma tendência de que o clima seja favorável na Região Sul, só não podemos esquecer que uma característica do El Niño é a irregularidade. Já tivemos problemas com as chuvas excessivas no Rio Grande do Sul e até o final da safra, muito pode acontecer. Essa impressão de que, se vai chover bem, vai ser bom para a agricultura, pode ser uma ilusão”, observa Daniel de Pauli, Head de Sinistros da Sombrero Seguros.

A instabilidade decorrente do fenômeno climático vem ocasionando diversos eventos extremos, como ciclones extratropicais e tempestades no hemisfério sul. No hemisfério norte tivemos temperaturas altíssimas, que fizeram deste o verão mais quente da história.

Segundo Pauli, em um cenário como esse, assim como os produtores não deixam de plantar, as seguradoras não deixam de oferecer o seguro, cumprindo com responsabilidade sua função para o desenvolvimento econômico sustentável e também para o crescimento do mercado de segurador e ressegurador.

Vale lembrar que recentemente o setor de seguros precisou desembolsar um montante significativo para indenizar as quebras de safra ocasionadas pela estiagem prolongada no Sul do Brasil. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), em 2022 foram pagos R$ 10,5 bilhões em indenizações, um aumento de 47,1% em relação ao ano anterior.

“Mesmo com a tendência de maior quantidade de chuvas no Sul, a irregularidade ainda é um fator de cautela. Pode haver, em regiões isoladas, veranicos com períodos atípicos de estiagem e altas temperaturas, que, se acontecerem em períodos decisivos do desenvolvimento das lavouras, podem comprometer a produtividade”, explica Pauli. “Existe uma falsa sensação de segurança diante de um evento que traz grande incerteza”, completa.

A mesma irregularidade vale para outras regiões do país. Enquanto o El Niño costuma trazer fartura de chuvas para as Regiões Sul e Sudeste, o efeito é oposto no Norte e Nordeste, com risco de estiagens prolongadas. 

Sobre a Sombrero Seguros - A Sombrero é uma seguradora que entrou em funcionamento em janeiro de 2022. A organização atua nas áreas de seguro rural e seguro garantia, seguros patrimoniais e de responsabilidade civil. Tem em seu DNA os valores de excelência e agilidade, com a utilização de inteligência de mercado e tecnologia para gerar inovação e oferecer confiança e segurança aos seus clientes e parceiros de negócios. Um dos seus principais diferenciais é o fato de ser uma empresa digital, mas com embasamento diferenciado, já que conta com o acúmulo de anos de experiência dos seus fundadores

Por: SOT/Via: Assessoria Sombrero Seguros - Foto: Divulgação - Foto:

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