Israel declara estado de alerta de guerra após ataque do Hamas com milhares de Foguetes

Israel entrou em estado de alerta de guerra após ser alvo de um ataque massivo pelo grupo palestino Hamas, que alega ter disparado mais de cinco mil foguetes em direção ao território israelense. O líder do braço armado do Hamas, Mohamed Deif, confirmou a operação militar denominada "Tempestade Al-Aqsa" em uma rara declaração pública, divulgada pela agência de notícias palestina Maan.

O ministério da Saúde de Israel relata pelo menos 22 mortes e mais de 500 feridos até o momento, incluindo o chefe do Conselho Regional de Shaar HaNegev, em Israel. A agência espanhola Europa Press contabiliza pelo menos seis mortes e 200 feridos como resultado dos ataques.

O conflito teve início com o lançamento de "mais de 5 mil foguetes em direção ao coração de Telavive", de acordo com Mohamed Deif, líder das Brigadas de Al-Qasam, do Hamas. O Estado de Israel estima que o número de foguetes lançados tenha diminuído para 2,2 mil, mas milicianos palestinos conseguiram penetrar no sul de Israel por terra, mar e ar, em pelo menos sete localizações.

Em resposta, Israel lançou a operação "Espadas de Ferro" e dezenas de aviões de combate bombardearam vários pontos da Faixa de Gaza, resultando em um número indeterminado de vítimas palestinas.

As autoridades israelenses declararam estado de guerra e ordenaram a mobilização dos reservistas. Sirenes de alerta continuam a soar em várias partes do país, incluindo as cidades de Telavive e Jerusalém, enquanto as milícias de Gaza persistem em lançar foguetes.

A situação é altamente volátil, levando civis a buscar abrigos de segurança e resultando na desertificação das ruas de Jerusalém. Tropas israelenses patrulham e inspecionam minuciosamente ruas, parques e estacionamentos de centros comerciais em busca de ameaças.

A comunidade internacional acompanha de perto a escalada do conflito e faz apelos por um cessar-fogo e a retomada do diálogo. Enquanto a região enfrenta uma das maiores crises em anos, a preocupação com a escalada do conflito e suas consequências continua crescendo.