terça-feira, 17 de junho de 2025

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Operação Engodo: Polícia Federal combate esquema ilegal de pirâmide financeira em Cascavel

As investigações, iniciadas em novembro de 2022, revelaram que os suspeitos emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários ...

Nesta terça-feira (28/11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Engodo em Cascavel/PR, visando desmantelar um esquema ilegal de pirâmide financeira. A ação resultou no cumprimento de 2 mandados de busca e apreensão na cidade, expedidos pela 9ª Vara Federal de Curitiba/PR, contra os controladores do "Clube de Investimentos Grupo Cvel/PR". Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de três imóveis, veículos, contas bancárias e ativos financeiros dos investigados.

As investigações, iniciadas em novembro de 2022, revelaram que os suspeitos emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários por meio de contratos de investimento coletivo em nome do "Clube de Investimentos Grupo Cvel/PR". Este clube foi criado para captar investimentos, prometendo operar na bolsa de valores com retornos financeiros significativamente acima da média de mercado.

No entanto, as apurações demonstraram que apenas parte dos valores arrecadados foi aplicada no mercado mobiliário e, frequentemente, resultava em prejuízos para os investidores. Uma das investigadas chegou a emitir documentos falsos, como termos de adesão, notas de corretagens, demonstrativos de patrimônio do clube e declarações de rendimentos, inclusive utilizando a marca do Banco Mercantil do Brasil, que negou qualquer relação com o clube.

Ao longo do tempo, os suspeitos, como é comum em esquemas semelhantes, não conseguiram mais cumprir os compromissos assumidos perante os investidores. A ação criminosa ocorreu entre 2018 e 2022, prejudicando quase uma centena de vítimas investidoras que registraram prejuízo estimado em R$ 15.344.890,15. Estima-se que a captação de recursos ultrapassou os 38 milhões de reais.

Os envolvidos responderão por diversos crimes, incluindo operar instituição financeira sem autorização, induzir e manter investidores em erro, fraudar o investidor, apropriação e desvio.

Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação/PF

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