Militar foragido e acusado de feminicídio, tenta suicídio após ser localizado pela Polícia Militar

Na noite da última terça-feira (09/01), a Polícia Militar do Paraná foi acionada para deslocar-se a uma residência em Formosa do Oeste, onde se acreditava estar escondido um foragido da justiça. Para surpresa da equipe, ao chegar ao local, constatou-se que se tratava de um militar estadual da reserva remunerada, de 56 anos, acusado de cometer o crime de feminicídio contra sua ex-esposa no dia 2 de janeiro de 2024, na cidade de Marialva.

Com a autorização do morador, de 52 anos, a equipe policial militar adentrou a residência e encontrou o homem de 56 anos em um quarto, armado com uma arma branca. Diante da presença dos policiais, ele passou a desferir golpes contra o próprio abdômen. Após convencer o homem a soltar a faca, a equipe prestou os primeiros socorros até a chegada do SAMU.

O foragido foi encaminhado ao hospital de Formosa do Oeste, mas devido à gravidade dos ferimentos, seis no abdômen, foi transferido para o Hospital Universitário de Cascavel, onde passou por cirurgia durante a madrugada. Atualmente, ele permanece internado na UTI, estável e sem risco de morte, sob escolta policial.

Após a recuperação, o militar estadual será alvo do cumprimento do mandado de prisão expedido pelo Plantão Judiciário de Sarandi, com a entrega do custodiado à Polícia Penal. O proprietário da residência, amigo do homem desde a época em que residia em Marialva, foi qualificado no Boletim de Ocorrência e liberado.

A Polícia Militar do Paraná reitera seu compromisso inabalável com a lei, a ordem e a ética, repudiando veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios. Destaca-se que a ação ilegal e isolada desse militar estadual não reflete os valores e o profissionalismo da Corporação, que dedica-se diuturnamente à proteção e ao bem-estar da população paranaense. A PMPR reafirma seu compromisso com a segurança das mulheres, mantendo policiamento especializado e exclusivo para vítimas de violência doméstica, com acompanhamento e visita domiciliar através da Patrulha Maria da Penha.