Paraná

Deputado Arilson denuncia Copel ao Ministério Público do Trabalho por dívida trabalhista

Cerca de 1.600 servidores aguardam indenização referente ao plano de demissão volun...

06 fev 24 - 18h35 Atualizado 06 fev 24 - 18h39 Luiz Felipe Max

Com o objetivo de garantir a correta indenização dos servidores que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), proposto pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), o deputado Arilson Chiorato (PT) entrou nesta terça-feira (06/02) com um pedido de providências no Ministério Público do Trabalho (MPT). A denúncia foi entregue ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Paraná, Alberto Emiliano de Oliveira Neto.

“O valor total da indenização trabalhista beira R$ 1 bilhão de reais. Esse valor deve ser pago a 1.600 servidores que aderiram ao PDV, mas foram excluídos com a justificativa de insuficiência financeira, o que é inaceitável, uma vez que a adesão ocorreu de forma legítima. Enquanto isso, a Copel prefere pagar uma dívida mal esclarecida, num processo sigiloso. Por isso, pedimos providências para garantir o cumprimento do PDV e a reserva do valor necessário para pagar o PDV”, pontua o parlamentar.

O pedido de providências desta terça-feira, de acordo com o deputado, visa resguardar o direito desses servidores. “O pagamento de dívida trabalhista deve ser prioridade, mas a Copel, mais uma vez, tem ignorado quem a construiu, seus servidores. Tanto é que informou a seus acionistas na semana passada o pagamento de uma dívida de R$ 672 milhões, referente acordo sobre um processo arbitral que tramitava em sigilo no Centro de Arbitragem e Mediação Brasil-Canadá (“CAMCCBC”). 

O valor total deste processo envolvia cobranças que poderiam chegar a R$ 3,2 bilhões. O caso foi denunciado pelo parlamentar em plenário no ano passado e, no início, negado pela ex-estatal. “O problema que o pagamento desta dívida pode comprometer o pagamento dos servidores, pois a Copel não tem valor em reserva para ambos compromissos”, afirma deputado Arilson. O valor de R$672 milhões deve ser pago em duas parcelas, sendo a primeira em 31.01.24 e a última, devidamente atualizada, até 31 de março do próximo ano.

Segundo o deputado Arilson, os créditos dos trabalhadores são anteriores à conclusão do acordo envolvendo o Processo Arbitral e o pagamento das empresas credoras. “E este valor de R$672 milhões deve ser direcionado para a quitação dos direitos trabalhistas. Quem construiu a Copel deve ter prioridade”, defende.

Via: Assessoria Arilson Chiorato - Foto: Divulgação


Envie sugestões de Pautas, Fotos, Videos, ou Participe do grupo no WhatsApp ou do nosso Canal no Telegram receba as principais notícias do oeste do Paraná em primeira mão! 

CANAL NO WHATSAPP  -  CANAL DO TELEGRAM - GOOGLE NEWS 



Leia Também:
Publicar um comentário:
Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.