Saúde cria Sala de Inteligência para monitorar e traçar estratégias de combate à dengue em Cascavel

Gradativamente, os números da dengue em Cascavel têm aumentado. Conforme os dados epidemiológicos, atualmente são 111 casos confirmados da doença no Município, cerca de 50 a mais que do último boletim da dengue, um salto de quase 80%. 

Para ampliar as estratégias de enfrentamento à doença, a Secretaria de Saúde encabeça uma nova ação: a Sala de Inteligência das Arboviroses. A iniciativa tem o objetivo de monitorar os casos, gerenciar ações de prevenção e controle e a organização da rede para garantir resposta adequada à situação de transmissão das arboviroses. A medida permite uma análise minuciosa do panorama epidêmico para subsidiar a tomada de decisão no combate à dengue. 

Além dos departamentos da Secretaria de Saúde, fazem parte também o Corpo de Bombeiros, Conselho Municipal de Saúde, Defesa Civil e Comitê Municipal de Combate ao Aedes. O grupo fará reuniões semanais, todas as quintas-feiras, para analisar e definir ações. Após a reunião, o boletim epidemiológico será divulgado à imprensa e comunidade. 

Dentre as atribuições do grupo, estão: promover a mobilização social e articulação com demais órgãos para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e outros vetores de arboviroses; contribuir com as ações descritas no Plano de Contingência de Arboviroses, visando atender às diretrizes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde; planejar, monitorar e avaliar os procedimentos adotados para intensificar as ações de prevenção; promover o diálogo entre os representantes dos diversos níveis de atenção e definir a estratégias de intervenção necessárias, ente outros. 

Vale destacar que a dengue é uma responsabilidade de todos. “A Secretaria de Saúde apela também à comunidade para que não deixe de fazer a faxina semanal e eliminar qualquer possível criadouro da dengue. Somente a união de todos poderá frear o aumento dos casos de dengue em Cascavel. Não podemos deixar o desengonçado do mosquito vencer essa guerra”, ponta o secretário de Saúde, doutor Miroslau Bailak.