O mês de março é conhecido pela cor Azul-Marinho em conscientização ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de 44 mil novos casos por ano no país, com 70% concentrados nas regiões Sul e Sudeste.
Conforme o cirurgião oncológico do CEONC Hospital do Câncer de Cascavel, doutor Bruno Kunz Bereza, o aumento do número de caso de câncer colorretal ou de intestino, está relacionado à alimentação pobre em fibras, já que muitos optam por alimentos industrializados e ultraprocessados. Outros fatores que podem levar ao câncer colorretal é o consumo excessivo de carne vermelha, o tabagismo, sedentarismo, etilismo e obesidade.
“A atividade física regular está associada à diminuição do câncer colorretal, como também a maior ingestão de frutas e vegetais. A suplementação de vitamina D também é importante para evitar a doença, além de evitar o tabagismo e a obesidade”, pontua.
A idade também aumenta a chance do aparecimento de tumores nessa região, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Há casos, ainda, associados à hereditariedade, identificados quando existe um histórico familiar.
Sobre o câncer colorretal - O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus. Esse é um tipo de câncer com alta chance de cura, principalmente se identificado no estágio inicial.
“Nos últimos anos, houve uma melhora em relação à taxa de sobrevida e na diminuição da mortalidade. Isso, provavelmente, é resultado do maior rastreamento da doença e conscientização da população com relação às campanhas”, explica o doutor Bruno. É o que tem acontecido, segundo ele, com o público jovem, que diante de qualquer sinal de anormalidade já busca ajuda médica.
Para uma investigação preliminar e preventiva pode ser sugerida a análise de sangue oculto nas fezes. Quando é detectada essa presença, o principal exame mais específico é a colonoscopia, que permite avaliar toda a extensão do intestino grosso em busca de lesões que, caso existam, serão analisadas em biópsia. Também pode ser feita a retossigmoidoscopia para percepção de alterações na parte final do intestino. O acompanhamento médico determinará os passos para diagnóstico e procedimentos a serem feitos.
Para a grande maioria da população, que não tem história de câncer na família e são pacientes de vida saudável, o ideal é fazer colonoscopia aos 45 anos de idade.
Esse exame pode ser feito, entretanto, antes dos 45 anos, na presença de sintomas. Pacientes com anemia crônica ou com dores de repetição (cólicas intestinais), conforme o cirurgião oncologista, devem procurar um médico para afastar o risco de um câncer colorretal.
A cirurgia é o principal caminho para que o tumor seja retirado, mas também há possibilidade de ser realizada radioterapia e quimioterapia, além do auxílio de medicamentos no tratamento.
Via: Assessoria Bruno Kunz Bereza - Foto: Divulgação
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