Campanha incentiva contribuinte a destinar parte do Imposto de Renda às entidades sociais

Com o propósito de incentivar os contribuintes a destinarem parte do Imposto de Renda de Renda às entidades sociais que atendem pessoas em vulnerabilidade social, foi lançada na manhã desta quarta-feira (13) a Campanha Tributo à Cidadania, que neste ano tem como lema “Contribuição com propósito”. A campanha é promovida pelo Sincovel (Sindicato dos Contabilistas de Cascavel e região), IDM (Instituto Décio Mertz), Câmara de Vereadores e Prefeitura de Cascavel.

O secretário de Assistência Social Hudson Moreschi destaca a união de forças para aumentar a destinação às entidades. Ele ressalta que os valores destinados não vão para a Prefeitura, mas diretamente para o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FIA) e ao Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa.

“Esses fundos são geridos por conselhos que têm autonomia e o poder de destinar para onde irão ser investidos esses recursos, seja para entidades como a Apae, Recanto da Criança, Cemic, Abrigo São Vicente de Paulo e, assim, fortalecer o atendimento muito bem prestado por essas entidades em Cascavel”, afirma.

Willian Fischer, presidente do Sincovel, explica que a classe contábil está unida para realizar a maior campanha de arrecadação da história da Campanha Tributo à Cidadania. Ele diz que Cascavel tem potencial para destinar até R$ 20 milhões do Imposto de Renda às entidades, mas a média tem sido de apenas R$ 2 milhões.

“Isso é muito ruim para o município, porque deixamos de atender crianças, idosos, adolescentes em situação de vulnerabilidade social e basta apenas que o cidadão e a cidadã, o contribuinte cascavelense, destinem parte do seu imposto”, observa.

No ano passado, foram arrecadados R$ 1.121.352,27 para o Fundo da Infância e Adolescência e R$ 936.589,47 para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa.

O período de declaração do Imposto de Renda da Pessoas Física (IRPF)é de 15 de março até 31 de maio e o contribuinte poderá optar, se tiver a pagar, e deduzir 3% para cada um dos fundos, totalizando 6%.

“Precisamos promover isso de uma maneira muito solidária e eficaz, para que os recursos sejam ampliados e, quiçá, possamos ter grandes arrecadações a partir deste ano”, enfatiza Fischer.