Paraná

Suspeita de jogar ácido em jovem no Paraná é presa e assume que fez por ciúmes

A suspeita pode ser indiciada por tentativa de homicídio, com as qualificadoras de...

25 mai 24 - 14h57 Luiz Felipe Max
Suspeita de jogar ácido em jovem no Paraná é presa e assume que fez por ciúmes

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) segue na investigação do crime de tentativa de homicídio, cometido com ácido contra uma jovem, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná. Nesta sexta-feira (24), a equipe da RICtv conversou com dois delegados que participam do inquérito sobre a ocorrência.

De acordo com o delegado Tristão, da delegacia de Jacarezinho, a suspeita premeditou o crime e tinha consciência que Isabelly Ferreira passaria pelo local na tarde de quarta-feira (22), quando aconteceu o ataque.

“As imagens evidenciam que foi um crime planejado, ela estudou os passos da vítima. Sabia que ela frequentava a academia e passava por aquele local naquele momento e resolveu cometer a atrocidade”, comentou Tristão.

O delegado ainda revelou que a suspeita disse que queria apenas dar um susto em Isabelly. “Segundo ela (suspeita), queria apenas dar um susto na vítima, não tinha intenção de matar. Todavia, nós encontramos durante buscas em um matagal onde ela descartou as roupas usadas, uma luva. Ou seja, ela tomou todas as cautelas para sua proteção. Então ela sabia a dimensão do dano por isso foi indiciada por tentativa de homicídio”, completou Tristão.

A suspeita pode ser indiciada por tentativa de homicídio, com as qualificadoras de motivo fútil, emboscada e meio cruel.

Mensagens em celular causaram ciúmes em suspeita

A delegada Caroline Fernandes, responsável por inquérito policial, ouviu testemunhas e familiares de Isabelly. De acordo com a policial, a motivação do crime seria devido a uma crise de ciúmes da suspeita, que atualmente mantinha um relacionamento com um ex-namorado de Isabelly.

Enquanto estava na casa da sogra, a suspeita encontrou um celular do convivente, que atualmente está preso, e identificou mensagens antigas de Isabelly.

“Ela (suspeita) encontrou um celular na casa da genitora dele (atual namorado) e viu que a vítima falava ‘o que você faz com essa feia?’, e isso causou muito ciúmes. Além disso, disse que não dormia e premeditou tudo. Disse que agiu sozinha, que o convivente não tem nenhuma participação”, concluiu Caroline.

O inquérito policial deve ser concluído nos próximos dias. A PCPR aguarda a perícia em aparelhos telefônicos e os laudos sobre os ferimentos das vítimas.

Mãe de jovem atacada com ácido acredita que filha era monitorada

Regiane Ferreira, mãe de Isabelly Ferreira, acredita que a filha estava sendo monitorada antes de ser atacada com ácido na última quarta-feira (22), em Jacarezinho, no norte do Paraná. A menina está internada em estado grave. 

Regiane disse em entrevista para a RICtv Londrina que a rotina da filha é sempre igual e que a suspeita estava esperando por ela no local e horário exato. 

“Eu acho que foi premeditado. A Isabelly tem aquele hábito. Sai de casa de manhã, vai trabalhar. Depois vai para academia no horário de almoço. A pessoa sabia que ela ia passar por lá, tanto que estava esperando por ela”.

Regiane contou também sobre o impacto que o ataque pode provocar na filha futuramente. “Vai ser muito difícil para ela. Mas minha filha continua linda e perfeita como Deus fez. De forma nenhuma vai afetar a beleza dela”, desabafou a mãe. 

Via: PW News - Foto: Divulgação


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