Homem é preso suspeito de sequestrar e matar pai da ex-amante a facadas no Paraná
O suspeito foi preso preventivamente e deve responder por sequestro, homicídio qualificado tentado e homicídio qualificado consumado.

Na última terça-feira (04/06), um homem de 45 anos foi preso suspeito de sequestrar e matar o pai da ex-amante a facadas, além de atirar contra familiares dela. O crime ocorreu na noite de domingo, 26 de maio, no distrito de Ouro Verde, em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná.
Alzemiro de Melo, de 53 anos, foi encontrado morto na manhã do dia seguinte, com 14 perfurações de faca. Segundo o delegado Isaias Fernandes Machado, que está à frente do caso, o crime foi motivado por vingança após a mulher, de 19 anos, terminar o relacionamento com o suspeito ao descobrir que ele era casado.
A jovem relatou às autoridades que o ataque foi um ato de vingança. No entanto, o suspeito alegou, durante o interrogatório, que agiu em legítima defesa.
De acordo com o delegado Machado, o suspeito iniciou o ataque por volta das 22h, utilizando dois revólveres para disparar contra a mãe e o irmão da ex-namorada. “Ele disparou uma vez contra a mãe da ex-namorada, viúva da vítima fatal, e cinco vezes contra o irmão da ex-namorada, que conseguiu se esconder atrás de carros num terreno ao lado da casa”, explicou o delegado.
Após os disparos, o suspeito sequestrou Alzemiro, ameaçando-o com uma das armas, e saiu com ele de carro. A Polícia Militar foi acionada, mas não conseguiu localizar o suspeito ou a vítima na ocasião.
Na manhã seguinte, por volta das 9h, a família de Alzemiro encontrou seu corpo numa plantação de pinus, a três quilômetros do distrito de Ouro Verde. Alzemiro estava morto, com 14 perfurações de faca.
O suspeito foi preso preventivamente e deve responder por sequestro, homicídio qualificado tentado e homicídio qualificado consumado. As qualificadoras incluem motivo fútil, meio cruel e meio que impediu a defesa da vítima, conforme explicou o delegado Machado. Em caso de condenação, a pena pode ultrapassar 50 anos de reclusão.
Os nomes dos envolvidos não foram revelados. O caso continua sendo investigado pela delegacia de Sengés, que busca esclarecer todos os detalhes do crime e garantir que a justiça seja feita.
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