Cascavel

Esperança para Yasmin: Governo do Paraná irá comprar remédio de R$ 2,4 milhões após falha de empresa

A decisão do Estado vem como resposta à angústia da família de Yasmin, que há meses...

19 jun 24 - 01h59 Atualizado 19 jun 24 - 02h00 Redação SOT
Esperança para Yasmin: Governo do Paraná irá comprar remédio de R$ 2,4 milhões após falha de empresa

Cascavel, PR - Nesta terça-feira (18), o Governo do Paraná decidiu intervir diretamente para garantir o tratamento de Yasmin, uma menina de 11 anos que enfrenta um neuroblastoma agressivo em Cascavel. O Estado comprará um remédio vital, avaliado em R$ 2,4 milhões, após a empresa inicialmente responsável pela aquisição não cumprir a entrega e ser investigada pela Polícia Civil.

A decisão do Estado vem como resposta à angústia da família de Yasmin, que há meses buscava o medicamento considerado crucial para o tratamento da menina. A empresa Blowout Distribuidora, Importação e Exportação, de Santa Catarina, recebeu o valor total do remédio, mas entregou apenas uma das seis ampolas do Danyelza e 10 caixas de um genérico do Leukine, outro medicamento necessário, perto do vencimento.

Diante da situação, a família denunciou o caso à polícia, que bloqueou as contas da empresa, mas encontrou-as zeradas. O procurador-geral do Paraná, Luciano Borges, ressaltou a urgência do caso e a necessidade de agir mesmo sem a recuperação imediata do dinheiro.

"Continuamos no procedimento de cobrança desses recursos por parte dessa empresa que recebeu os recursos e não providenciou a entrega dos medicamentos, mas não podemos esperar a conclusão", afirmou o procurador.

A defesa da empresa Blowout Distribuidora afirmou que não se manifestará, alegando falta de acesso aos autos do processo. A investigação continua, e a Polícia Civil apura os crimes associados à empresa. Enquanto isso, o governo busca garantir a entrega do medicamento essencial para Yasmin no menor tempo possível.

O procurador-geral mencionou que a importadora solicitou um prazo de 18 meses para devolver os recursos, mas a gravidade do câncer de Yasmin não permite tal espera. Além da compra direta, a procuradoria pediu à Justiça que os sócios da empresa sejam presos caso não devolvam o valor.

Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Reprodução/RPC


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