A Segurança Empresarial da Itaipu Binacional comemora, nesta quinta-feira (3), 50 anos de criação. Em 1974, ainda conhecida como “Assessoria de Segurança de Itaipu” (viria a se chamar Segurança Empresarial em 1990), era formada pelos homens conhecidos como marrom-glacê, em alusão à cor do uniforme. Mas poderiam ser chamados de guardiões binacionais, porque são responsáveis pela segurança da usina de Itaipu e de um bem ainda mais importante: as pessoas que trabalham e visitam a hidrelétrica.
As comemorações do cinquentenário da Segurança Empresarial de ambas as margens começam nesta terça-feira (1º), com uma exposição de uma das primeiras patrulhas utilizadas por guardas da segurança da usina, no acesso principal da Itaipu, na Margem Direita. Também será aberto um espaço memorial sobre a segurança na Margem Esquerda na entrada da SE.AD. Haverá ainda, durante todo o mês, uma mostra itinerante do Fusca usado pelos primeiros agentes de segurança da margem brasileira. Essa mostra começará no Segurança Empresarial, passando pelo Centro de Recepção de Visitantes e outros pontos da usina. No dia 30 de outubro, os diretores da empresa participam de uma cerimônia binacional, no salão Itaipu Roga (lado paraguaio).
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, parabeniza “as diferentes gerações que, ao longo desses anos, vêm cuidado do nosso patrimônio. E lembra que, não por coincidência, a Segurança Empresarial tem a mesma idade de fundação da Itaipu Binacional. Ela cresceu junto com cada área da empresa”. A área de segurança foi criada cinco meses depois de ser fundada a Itaipu Binacional e apenas três meses antes do início das obras, em janeiro de 1975.
O superintendente de Segurança, coronel Washington Alves da Rosa, explica que a área tem como finalidade coordenar e supervisionar as atividades de segurança da entidade, assessorando o diretor geral sobre assuntos referentes ao tema. “É um grande orgulho estar à frente da área e um grande privilégio fazer parte dessa história.”
Um grande time
O time da Segurança, no Brasil, é formado por 150 pessoas, das quais 141 homens e nove mulheres. O Corpo de Bombeiros, que tem uma forte atuação dentro e fora da empresa, faz parte do grupo. A área é também responsável pela gestão de contrato de prestação de serviços que reúne outros 180 vigilantes terceirizados(as). Eles(as) atuam na segurança dos escritórios externos e outras áreas de interesse da Usina, margem esquerda.
O segurança mais antigo na ativa é Gabriel Campos Neto, da Divisão de Segurança Central, admitido em 1996. Antes disso, em novembro de 1989, ele já atuava como agente terceirizado. Ele é o responsável por criar, em Foz do Iguaçu, o Torneio de Arremesso de Celular e promover várias ações em prol da sustentabilidade com foco nas questões sociais. “Quando eu entrei - ainda na fase do final da construção -, eu não esperava crescer tanto na carreira e ter a satisfação de acompanhar tantas transformações, desde a melhoria no setor, quanto do negócio Itaipu, que hoje está em plena atualização tecnológica”, conta.
Já a segurança mais nova contratada é Franciele Cristina Buche, também da Divisão de Segurança da Central, admitida em julho de 2024. São duas gerações que se encontram na usina num intervalo de 28 anos, entre a primeira e a última contratação da equipe da ativa. Na prática, ambos têm o mesmo propósito, que é zelar pela segurança de Itaipu, e se orgulham pelo trabalho que fazem. “É a realização de um sonho antigo. Ainda estou em fase de adaptação, mas tenho gostado muito do que faço. Itaipu é diferente de tudo aquilo que eu imaginava, é muito mais grandiosa em todos os sentidos”, conclui Franciele Cristina Buche.
Inclusão
Cristiana Gianluppi, da Divisão de Apoio à Segurança, é a única PcD a trabalhar na área. Ela faz trabalhos administrativos. “Trabalhar na Segurança Empresarial é uma experiência muito enriquecedora. O ambiente de trabalho é muito bom. Meus colegas são extremamente acolhedores, estão sempre dispostos a ajudar e colaborar. Além disso, todos são muito comprometidos com suas atividades e em compartilhar seus conhecimentos e experiências, o que cria um clima de confiança e conexão”, destaca.
Segundo ela, na condição de PcD, “posso dizer que a área em que trabalho, prioriza as minhas competências e habilidades e não as minhas limitações, praticando a escuta ativa, respeitando a diversidade e preparando um ambiente inclusivo para que eu possa realizar minhas atividades plenamente. Tenho muito orgulho em fazer parte do time da Segurança Empresarial”.
Atuação dentro e fora da empresa
Márcio Maurício Marquetto, chefe do Corpo de Bombeiros, da Divisão de Segurança Central, conta que a palavra que resume trabalhar na Itaipu é “orgulho”. “Além de maior produtora de energia elétrica limpa e renovável do planeta, Itaipu tem compromisso com o social, como foi comprovado na atuação que fizemos de resgate no Rio Grande do Sul, que enfrentou a maior enchente de sua história, e também de famílias ribeirinhas, especialmente do Paraguai, normalmente os mais atingidos pelas cheias. Há também os combates a incêndio. É a nossa resposta à sociedade, que tanto faz por nós”.
Via: Agência de Noticias do Paraná - Foto: Divulgação
Envie sugestões de Pautas, Fotos, Videos, ou Participe do grupo no WhatsApp ou do nosso Canal no Telegram receba as principais notícias do oeste do Paraná em primeira mão!
CANAL NO WHATSAPP - CANAL DO TELEGRAM - GOOGLE NEWS