Cascavel

Reforma inacabada na Escola Francisco Vaz expõe alunos a condições de risco, aponta Siprovel

Preocupado com o quadro alarmante, o Siprovel encaminhará denúncias aos órgãos resp...

25 out 24 - 09h30 Atualizado 25 out 24 - 16h35 Redação SOT
Reforma inacabada na Escola Francisco Vaz expõe alunos a condições de risco, aponta Siprovel

A reforma inacabada da Escola Municipal Francisco Vaz de Lima, localizada no bairro Interlagos, tem causado sérios transtornos à comunidade escolar. Em meio ao andamento das obras, alunos, professores e demais profissionais da educação estão sendo forçados a conviver em um ambiente caótico, que compromete não apenas o aprendizado, mas, sobretudo, a segurança. Cerca de 880 crianças enfrentam diariamente condições precárias, estudando em meio à poeira, ao barulho de máquinas e instalações elétricas expostas.

Fundada em 1970, a Escola Francisco Vaz ocupa uma área de mais de 3.700 m² e está passando por uma reforma que envolve um investimento de R$ 6,2 milhões desde o início deste ano letivo. No entanto, a Secretaria de Educação não providenciou um local temporário adequado para abrigar os alunos durante o processo de reforma, obrigando a comunidade escolar a continuar suas atividades em meio ao canteiro de obras.

Em uma visita realizada pelo Siprovel (Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel) na última terça-feira (22/10), foram constatadas inúmeras irregularidades. Salas de aula improvisadas no antigo refeitório, salas de aula sem portas no bloco reformado e a ausência de climatização adequada fazem com que os espaços se tornem insalubres. "É inaceitável que uma escola tão importante tenha que operar em condições tão precárias. A Secretaria de Educação deveria ter planejado o remanejamento da comunidade escolar para um local adequado", afirmou Gilsiane Quelin Peiter, presidente do Siprovel.

Além dos problemas estruturais, a falta de profissionais agrava ainda mais a situação. Atualmente, há um déficit de 10 professores efetivos, cujas ausências estão sendo compensadas por horas extras. A escola também não dispõe de instrutor de informática ou monitor de biblioteca, prejudicando o atendimento pedagógico aos alunos.

As aulas de educação física foram suspensas devido à impossibilidade de utilização do ginásio, e os alunos estão sendo forçados a lanchar dentro das salas de aula por falta de um espaço adequado. Diante desse cenário, a equipe pedagógica está sobrecarregada e os professores relatam exaustão, o que impacta diretamente a qualidade do ensino.

Preocupado com o quadro alarmante, o Siprovel encaminhará denúncias aos órgãos responsáveis, exigindo medidas imediatas para assegurar a segurança e o bem-estar dos alunos, professores e demais profissionais da educação.

Via: Assessoria Siprovel - Foto: Divulgação


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