terça-feira, 24 de junho de 2025

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Curso de conservas, molhos e temperos incentiva a reintegração social e redução de pena, em Cascavel

Os produtos preparados durante o curso foram disponibilizados para o consumo dos próprios alunos e dos policiais penais da unidade.

Em mais uma ação voltada à capacitação e reintegração social de pessoas privadas de liberdade (PPLs), a Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro - Unidade de Progressão (PIMP-UP) concluiu nesta terça-feira (5) um curso de conservas, molhos e temperos, beneficiando 12 participantes. Com carga de 16 horas, a capacitação teve início na segunda-feira e incluiu atividades teóricas e práticas realizadas no espaço da panificadora da unidade.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que disponibilizou a instrutora Geniana Rossato, a Polícia Penal do Paraná (PPPR), que ofereceu o espaço e selecionou os participantes, e o Conselho da Comunidade de Cascavel, que providenciou os insumos necessários. O principal objetivo é não apenas fornecer habilidades culinárias, mas também incentivar o empreendedorismo como uma via de autonomia e renda.

“Tem muitos alunos que estão ganhando dinheiro fazendo essas coisas para vender, principalmente os sais, vendendo de casa em casa”, explicou a instrutora Geniana Rossato. “Eu sempre falo para eles: não tenham vergonha de sair e vender. É uma forma de renda”, complementa.

Além de promover conhecimento e habilidades práticas, o curso também impacta diretamente o tempo de permanência no sistema prisional. Conforme explicou o diretor da PIMP-UP, Álvaro Marcelo Alegrette: “A participação garante aos alunos o direito à remição de pena, reduzindo um dia de pena a cada 12 horas de estudo. Ou seja, além do conhecimento, o curso vai possibilitar a redução da pena, conforme os critérios estabelecidos pela lei”, destacou.

Durante as atividades práticas, os alunos aprenderam a preparar diversos produtos, incluindo molho tipo ketchup, tempero mineiro, molho pomarola, molho de alho cremoso, além de conservas de batatinha, pimenta, beterraba, pepino agridoce, gengibre e alho-poró.

Para um dos participantes, o curso representa um passo importante para a reconstrução da vida dele após o cumprimento da pena. “Já estou trabalhando na cozinha da unidade, então já tenho uma noção sobre alimentos, mas vejo nesse curso uma oportunidade de ganhar a vida lá fora”, afirma.

Os produtos preparados durante o curso foram disponibilizados para o consumo dos próprios alunos e dos policiais penais da unidade.

Via: Assessoria Polícia Penal - Foto: Divulgação

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