Histórias que salvam: Médica do Consamu lança livro sobre perdão e superação
A história de Simone é marcada por dores que ela transformou em missão.
No Consamu, salvar vidas vai muito além das emergências atendidas. Neste 23 de abril, Dia Mundial do Livro, celebramos a trajetória da Dra. Simone Alves, médica do Consórcio de Saúde do Oeste do Paraná (Consamu/Oeste) que encontrou nas palavras um novo instrumento de cura. Autora da obra O Lado que Ninguém Viu, Simone compartilha experiências reais e profundas sobre os impactos que a falta de perdão pode causar no corpo, na mente e no espírito. Com 68 páginas, o livro propõe uma jornada de autoconhecimento, fé e libertação emocional, construída a partir de suas vivências pessoais e profissionais.
A história de Simone é marcada por dores que ela transformou em missão. Viúva, passou a criar os filhos sozinha. Em um momento delicado da vida, ainda sem ter concluído o curso de Medicina, atuava como enfermeira. O luto, a responsabilidade, as mágoas do passado e a fé a impulsionaram. “Pedi sabedoria e discernimento a Deus. Um dia, um senhor, após uma oração, me disse: ‘Vejo a senhora escrevendo um livro. Esses livros vão salvar mais vidas do que no hospital’”, lembra.
Já médica, Simone enfrentou mais uma perda: sua irmã, grávida, faleceu durante a pandemia da Covid-19. Foi nesse período de dor que ela começou a sentir o chamado para escrever. “O nome do livro veio de uma oração. Ouvi claramente: O Lado que Ninguém Viu. Ali nasceu a obra”, conta.
Durante a escrita, Simone enfrentou outra prova: o diagnóstico de câncer na tireoide, que ela associa ao ressentimento, à mágoa e à tristeza que ainda carregava. “A mágoa somatiza. Eu descobri que ainda precisava perdoar. O perdão não é para o outro. É para você mesma”.
Histórias que tocam além do consultório
Com participação na Bienal, o livro mescla sua biografia com histórias que viveu dentro dos consultórios e do hospital. “É uma autobiografia, com vivências que tive com meus pacientes. Percebi que muitos adoecem por falta de perdão. Às vezes, tudo o que alguém precisa é de um abraço”, destaca.
Hoje, aos 52 anos, ela atua como médica na base do SAMU de Palotina e já escreve seu próximo livro, Alianças Malditas, que aprofunda temas ligados ao emocional, à espiritualidade e ao autoconhecimento. “Quero deixar um legado como profissional. Sempre busquei qualidade no atendimento, não volume de consultas. E agora, com os livros, quero alcançar quem precisa de cura além da medicina”, conclui.
Para saber mais sobre o livro e acompanhar a trajetória da médica, acesse suas redes sociais. Instagram: @dra.simonealves_