No pódio da agilidade, Paraná reduz em 1h35 o tempo médio de abertura de empresas
Em maio, o empreendedor paranaense levou, em média, 9 horas, 24 minutos e 24 segundos para concluir o processo. A média nacional foi de 1 dia e 8 horas.

O Paraná reduziu em 1 hora e 35 minutos o tempo médio para abertura de empresas em maio, em relação a abril de 2025. Com isso, o empreendedor levou, em média, 9 horas, 24 minutos e 24 segundos para concluir o processo – contra 10 horas e 59 minutos do mês anterior. No cenário nacional, o tempo médio foi de 1 dia e 8 horas. Os dados constam no relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) , divulgado nesta terça-feira (03).
O Estado manteve-se na terceira colocação no ranking nacional de agilidade, atrás apenas do Piauí, com 7 horas, 49 minutos e 10 segundos, e de Sergipe, com 8 horas, 38 minutos e 50 segundos. Apesar disso, o volume de processos no Paraná foi oito vezes maior que o do primeiro colocado. Enquanto o Piauí registrou 798 processos, o Paraná totalizou 6.604, sendo o terceiro maior volume do País, atrás de São Paulo (28.369) e Minas Gerais (7.887).
Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o resultado demonstra o potencial da instituição em simplificar e agilizar o processo para os empreendedores do Estado. “Também houve avanços importantes nos tempos médios de consulta de viabilidade total e de registro”, ressalta.
A consulta de viabilidade total reduziu o tempo médio em 1 hora, 12 minutos e 1 segundo, chegando em maio a 8 horas, 42 minutos e 32 minutos para completar o trâmite. A viabilidade de nome empresarial subiu da 5ª para a 4ª posição, com tempo médio de apenas 1 minuto e 28 segundos.
Na conferência de viabilidade locacional (endereço), o Estado ganhou duas posições, saindo da 11ª para a 9ª colocação, com tempo médio de 7 horas e 29 minutos. O Acre foi o mais ágil nessa etapa, com 4 horas e 19 minutos. “Esses indicadores refletem o esforço da Jucepar e de toda sua equipe de colaboradores na modernização dos processos e no atendimento de demandas do setor empresarial”, afirma Rigoni.
FATORES – O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração: o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças e alvarás para o funcionamento do negócio.
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