04 de julho de 2025

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Especialistas recomendam uso de máscaras diante do aumento de sintomas gripais no Paraná

Número de casos de síndromes respiratórias agudas graves pode aumentar com chegada das temperaturas baixas...

Especialistas recomendam uso de máscaras diante do aumento de sintomas gripais no Paraná
Divulgação

O número de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) tem crescido significativamente no Paraná. De acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado em 25 de junho, mais de 14 mil casos foram registrados em 2025, com 741 mortes confirmadas – um aumento de 9,16% dos casos em relação ao boletim anterior.  

Segundo o infectologista e professor de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Câmpus Toledo, Alexandre Daronco, é importante lembrar que as SRAGs não são causadas apenas pelo vírus da influenza, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pode ser causada por diversos vírus respiratórios, principalmente os vírus Influenza A e B, SARS-CoV-2, vírus sincicial respiratório (VSR), entre outros. “São diversos vírus que afetam de forma mais grave principalmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Ainda assim, a Influenza merece atenção. Até o momento, foram 133 óbitos devido SRAG por Influenza H1N1, 1 óbito por Influenza A(H3) sazonal, 58 por Influenza A nao subtipado e 2 obitos por influenza B, no estado do Paraná, número que reforça a importância da imunização”, destaca. 

Além da vacinação, o uso de máscara e a higienização frequente das mãos seguem sendo medidas recomendadas. “ Embora o uso de máscara não seja obrigatório, sua utilização é sugerida, especialmente com a chegada do inverno, quando os casos respiratórios tendem a aumentar. Em caso de sintomas gripais — como febre, tosse e dor de garganta — é sugerido usar máscara e álcool em gel para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas”, orienta o especialista. 

Mesmo com a vacinação em dia, é necessário ficar atento aos sinais de agravamento. “A vacina não impede totalmente que a pessoa contraia a gripe, mas reduz significativamente o risco de evolução para quadros graves, como a síndrome respiratória aguda. Ficar atento a sinais como dificuldade para respirar, baixa saturação de oxigênio e coloração azulada nos lábios e no rosto é essencial para buscar atendimento imediato”, conclui Daronco. 

Por: SOT/Assessoria PUCPR - Foto: Divulgação

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