quinta-feira, 10 de julho de 2025

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Após 7 meses, Renato Silva não propõe solução para defasagem de 22,36% no Piso do Magistério

A falta de avanços foi o principal tema debatido na última reunião do Conselho de Representantes de Escolas e Cmeis...

Divulgação

A Rede Municipal de Educação de Cascavel chega ao sétimo mês de 2025 enfrentando um cenário preocupante. Passados sete meses do governo Renato Silva, a defasagem de 22,36% no Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério segue sem qualquer proposta concreta por parte da administração municipal. A falta de avanços foi o principal tema debatido na última reunião do Conselho de Representantes de Escolas e Cmeis, realizada pelo Siprovel nesta quarta-feira (9).

Para a direção do sindicato, o silêncio do governo compromete a valorização profissional e ameaça a permanência de professores(as) na Rede. A situação se agrava com o cancelamento, pela Secretaria de Planejamento e Gestão, das reuniões da Comissão Permanente de Negociação do Magistério previstas para junho e julho. A nova data ficou para agosto, sob a alegação de que a Secretaria de Finanças ainda precisa consolidar os dados sobre as receitas municipais.

“Nos causa indignação ver uma categoria tão essencial ser tratada com tamanho descaso. Somos nós, professoras e professores, que garantimos o direito à educação das crianças cascavelenses. Exigimos respeito e valorização”, destacou a presidenta do Siprovel, Gilsiane Quelin Peiter.

A realidade das unidades escolares é alarmante. Dados da própria Secretaria Municipal de Educação revelam que o déficit de profissionais saltou de 504 em fevereiro para 563 em julho. Cresce o número de exonerações e, diante das condições precárias de trabalho, muitos aprovados em concurso público desistem das vagas. O sindicato alerta para o risco real de um apagão de professores(as) em Cascavel, o que comprometeria diretamente a qualidade da educação pública.

Como encaminhamento diante da ausência de propostas, o Conselho deliberou pela realização de um ato público no dia 8 de agosto, às 18h, em frente à Prefeitura. O sindicato faz um chamado à população: todas as pessoas que defendem a educação pública e reconhecem sua importância são convidadas a participar.

“A educação pública está sendo colocada em segundo plano por uma gestão que insiste em negligenciar direitos básicos da nossa categoria. O futuro das crianças de Cascavel está em risco se continuarmos com Escolas e Cmeis sem professoras e profissionais adoecendo diante das condições de trabalho. Não se faz qualidade sem valorização, e não aceitaremos passar mais tempo sem respostas concretas. É hora de mobilização”, finaliza a professora Gilsiane.

Por: SOT/Assessoria Siprovel - Foto: Divulgação

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