Estande de Itaipu na COP30 faz um convite para o futuro sustentável

Em meio aos debates da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), a Itaipu Binacional apresenta um estande que transforma conteúdo técnico em experiência. Instalada na Zona Verde, a estrutura convida o público a percorrer uma jornada prática sobre resíduos, água e energia, com a Amazônia como pano de fundo e Foz do Iguaçu (PR) como referência de inovação territorial.

“A Itaipu trouxe para a COP30 sua experiência de mais de 40 anos em geração de energia limpa, proteção ambiental e desenvolvimento de novas tecnologias. Estamos aqui para mostrar que é possível aliar desenvolvimento com inclusão social e sustentabilidade”, explica o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri. 

O estande, que depois do evento será reciclado, funciona como uma vitrine de ações socioambientais e foi pensado para públicos diversos, de estudantes e educadores a comunicadores, gestores públicos e lideranças comunitárias.

O espaço de 200 m² traz várias experiências, uma delas a de Gestão de Resíduos Sólidos (GRS). O percurso começa na maquete de uma unidade de valorização de resíduos (UVR), que reproduz as etapas da coleta seletiva, da triagem e da prensagem até a comercialização dos materiais. A mensagem é direta: resíduos, bacias hidrográficas e matriz elétrica fazem parte da mesma equação.

A dinâmica ajuda a entender o papel dos municípios e das cooperativas e evidencia como a cadeia dos recicláveis movimenta renda, dignidade e circularidade. Ao lado da maquete, o “reciclômetro” exibe o impacto das escolhas feitas nas atividades do estande: quanto deixa de ir para o aterro, quanto retorna como matéria‑prima e quanto isso representa em emissões evitadas. 

A proposta vai além de explicar o funcionamento do sistema. Ao aproximar números de histórias de vida, com uma exposição de fotos de catadores envolvidos em projetos de inclusão produtiva, assinada pelo fotógrafo Kiko Sierich (Itaipu Parquetec), a experiência de GRS lembra que território bem cuidado é condição para água de qualidade, segurança hídrica e, no fim da linha, energia firme. 

Outras ações mantêm o fluxo de visitantes bastante intenso. Jogos rápidos e recursos de realidade aumentada traduzem temas como transição energética, uso eficiente da água e biodiversidade em interações acessíveis a todas as idades. Uma trilha expositiva apresenta o programa Itaipu Mais que Energia e detalha ações em saneamento, proteção de nascentes, reflorestamento, educação ambiental e inovação, em diálogo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Os cartões‑postais feitos exclusivamente para a COP com imagens de Belém também têm atraído muitas pessoas. A ação estimula o público a escrever mensagens e a levar uma lembrança física, acompanhada de selos também exclusivos do evento. O gesto, simples e afetivo, amarra a proposta do espaço: sustentabilidade também se escreve à mão.

A professora da rede municipal de Belém Sandra Pereira fez questão de escolher alguns cartões para mandar a familiares que moram no Pará e no Amapá. “A gente perdeu este hábito de mandar cartas ou cartões-postais. Só não vou mandar mais porque não tenho os endereços de todo mundo aqui comigo. Mas, acredito que quem receber os cartões vai ficar encantado assim como eu fiquei”, comentou.

Quem visita o espaço encontra também áreas de convivência e pode conhecer a usina por meio de óculos de realidade virtual e apreciar um bom café amazonense enquanto acompanha a gravação das entrevistas sobre as discussões durante a conferência e a experiência de Itaipu que vão ao ar ao vivo pelo canal da Itaipu no Youtube direto do estúdio montado no estande. Acompanhe no endereço https://www.youtube.com/@itaipubinacional/streams.