terça-feira, 29 de abril de 2025

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Paraná

Suor em excesso e com mau cheiro: tratamentos inovadores apresentam bons resultados

Problemas podem afetar até mesmo obtenção de emprego, atividades recreativas e relacionamentos em geral...

É muito comum e causa um incômodo bastante grande: hiperidrose e bromidrose. Os nomes técnicos talvez dificultem uma relação direta com o problema, mas se falarmos em suor excessivo e com mau cheiro, você certamente fará a conexão com algum exemplo do dia a dia, seja consigo mesmo ou com alguém de sua convivência.

A transpiração é um mecanismo corporal que auxilia a regular a temperatura. Isso significa que quando nosso corpo precisa ser resfriado, glândulas são ativadas e produzem o suor. Até aí tudo bem. O transtorno começa a surgir, quando essas glândulas produzem o suor de forma excessiva em locais específicos (hiperidrose) e com odor forte (bromidose).

“No caso da hiperidrose, existe a possibilidade de associação com fatores genéticos e também alguns fatores de saúde. Já a bromidrose pode estar associada a presença de microrganismos, alcoolismo ou até mesmo a alimentação da pessoa”, explica o dermatologista, doutor Fernando Henrique Alves. “Outros fatores que podem aumentar as chances da hiperidrose são o índice de massa corpórea elevado e diabetes”, complementa o médico.

A presença da hiperidrose e bromidrose na vida das pessoas causa transtornos sociais e até mesmo psicológicos. São frequentes situações embaraçosas, desconfortáveis, que induzem a ansiedade, podendo perturbar todos os aspectos da vida de uma pessoa, desde a escolha da carreira e atividades recreativas até relacionamentos, bem-estar emocional e autoimagem. 

“A sudorese excessiva pode gerar diversas situações de desconforto, muitas vezes constrangendo e trazendo insegurança, o que pode influenciar em fatores como a confiança para um emprego, a autoimagem, a visão dos outros em relação ao problema, nesses casos, sendo prejudicial”, destaca o dermatologista, doutor Fernando Henrique Alves.

A boa notícia é que os avanços na área dermatológica foram acentuados e hoje existem diversas abordagens que podem ser tomadas em relação ao problema. “Pode-se utilizar de fortes antitranspirantes,  medicamentos que diminuam a produção de suor, o uso de corrente elétrica para a ‘inibição’ das glândulas sudoríparas, a toxina botulínica, que bloqueia temporariamente a sudorese. Em casos mais graves, pode se realizar cirurgia ou raspagem das glândulas, para corrigir o problema”, explica o médico Fernando Henrique Alves.

Entre os tratamentos mais inovadores e promissores está o que utiliza o botox. “É um tratamento promissor e muito adotado, principalmente contra a hiperidrose, devido a seu baixo desconforto para aplicação e escassez de efeitos colaterais, e sem o efeito compensatório que é desviar o suor para outras áreas como tórax e abdome”, detalha o dermatologista, doutor Fernando Henrique Alves.

Por se tratar de um problema delicado que envolve diversas questões do paciente, a hiperidrose deve ser tratada desde o começo com o acompanhamento de um especialista, porque só assim o procedimento mais adequado será indicado e os resultados serão satisfatórios. É importante a procura por um médico de confiança, superando a timidez ou constrangimento para ter uma vida mais plena e com bem-estar.

Via: Redação/Pro.zza Conteúdo - Foto: Divulgação

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