02 de dezembro de 2025

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Erro Mortal: Operação “Coordenada Falsa” mira quadrilha após assassinar inocente por engano no Paraná

Ação da Polícia Civil cumpre 13 mandados e busca desarticular grupo criminoso envolvido na morte equivocada de um trabalhador em 2024.

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Paraná desencadeou uma ação simultânea no Paraná e em Santa Catarina para cumprir 13 ordens judiciais contra investigados pelo homicídio de um homem morto por engano em setembro de 2024. A ofensiva envolve sete mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão, articulados pelo Setor Operacional da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, com apoio de delegacias catarinenses para localizar suspeitos que haviam se deslocado para aquele Estado.

A operação mira uma associação criminosa que teria atuado desde o planejamento até a execução do crime, revelando uma cadeia estrutural que envolvia articuladores, executores e até responsáveis pelo fornecimento de armas. As investigações já identificaram que dois envolvidos morreram ao longo do processo, reduzindo o número de alvos vivos a serem responsabilizados.

O levantamento policial aponta que o crime foi encomendado a partir de informações obtidas de forma indevida. Entre os investigados está um advogado que teria usado acesso restrito a dados judiciais para localizar o endereço de um desafeto dos mandantes. Ao repassar a localização, porém, forneceu o número errado, levando os criminosos à casa de um trabalhador sem qualquer relação com atividades ilícitas.

A vítima, Everton Henrique dos Santos, foi surpreendida dentro da própria residência na madrugada de 1º de setembro de 2024, quando dormia ao lado da esposa e do filho. A ação dos suspeitos ocorreu de forma repentina e violenta, resultando em sua morte imediata e provocando forte comoção na comunidade. A apuração policial confirmou que os executores buscavam um rival que vivia nas proximidades e que o ataque resultou de um equívoco fatal no repasse das informações.

Com a operação atual, a Polícia Civil busca concluir o inquérito e encaminhar à Justiça os responsáveis ainda vivos por todos os níveis de participação no crime, reforçando o objetivo de desmantelar a estrutura criminosa que levou à morte de um inocente. Os investigados serão ouvidos, e o procedimento deve ser finalizado conforme os prazos legais previstos.

Por: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação

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