Cascavel

Dicas para cuidar da saúde dos alunos no período das aulas online

Por isso, no artigo de hoje daremos algumas dicas a fim de ajudá-los a passar por e...

18 abr 21 - 14h46 Redação SOT
Dicas para cuidar da saúde dos alunos no período das aulas online

Há pouco mais de um ano as atividades digitais entraram em nossas rotinas e se tornaram comuns. Assim trabalhamos, estudamos, nos divertimos e interagimos por trás das telas. Contudo, mesmo passado o período inicial de adaptação, as aulas online continuam sendo um desafio para as famílias. Afinal de contas, o excesso de telas e a perda das interações no ambiente escolar podem ser prejudiciais para a saúde das crianças.

Por isso, no artigo de hoje daremos algumas dicas a fim de ajudá-los a passar por essa fase com menos impactos negativos possível.

Moderar o tempo de exposição às telas: Antes mesmo de iniciar o distanciamento social, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) já havia alertado sobre as consequências na saúde das crianças e adolescentes devido ao uso excessivo das telas.

Neste comunicado, a SBP orientou limites para cada faixa etária, como:

• 1 hora por dia para crianças entre dois e cinco anos

• 1 ou 2 horas por dia para crianças entre seis e dez anos

• 2 ou 3 horas por dia para adolescentes entre onze e 18 anos.

Mas como adaptar essas recomendações para a nova realidade?

O ensino a distância se tornou essencial para resguardar a saúde de todos. Por isso, os pais podem organizar a rotina dos filhos para que haja um equilíbrio entre o tempo dedicado às aulas online e as demais atividades do dia a dia.

Durante as aulas, é importante que os alunos foquem em apenas uma tela, seja ela do computador, tablet ou smartphone. Além disso, ela deve estar a uma distância adequada dos olhos, para evitar riscos de problemas de visão. Para isso, usar a TV para as transmissões pode ser uma boa prática (sempre que possível).

Também é de extrema importância que a criança tenha um lugar adequado para aprender. Isso envolve um assento confortável e que não comprometa sua postura, que tenha uma temperatura e iluminação adequadas.

Após o período da aula, os pais devem monitorar as demais atividades dos filhos ao longo do  dia. Limitando o tempo nos jogos, YouTube e redes sociais.

Vale lembrar que a interação com os amigos e familiares é importante. Então, pode haver um momento para que eles se dediquem a essa relação.

Fazer intervalos e praticar atividades off-line: Os intervalos durante as aulas são muito importantes para a oxigenação do cérebro e descanso dos olhos. Durante esse momento, é interessante os pais incentivarem os filhos a praticar um alongamento e esperarem o retorno da professora em algum local da casa que esteja ensolarado, por exemplo.

Passar um tempo na janela, varanda ou quintal pode ser muito bom para a criança repor as energias e continuar seu aprendizado.

Promover atividades que sejam desconectadas ao longo do dia também é essencial. Os pais podem incentivar a leitura, a prática de alguma atividade física (que é de suma importância para evitar o sedentarismo). Aqueles que dispõem de mais tempo também podem propor um jogo de tabuleiro.

Nos momentos em família, como a hora das refeições, é essencial que todos estejam desconectados do digital e foquem em quem está presente, conversando e aproveitando o tempo juntos. Essa prática faz bem para pais e filhos, e muitas crianças adoram esse aumento de tempo com a família.

Saúde Mental: atenção aos sinais de comportamento. Devido a todas as mudanças e ao rompimento dos vínculos presenciais que as crianças tinham, muitas delas podem se sentir confusas e apresentar sinais que indicam que algo não está bem com suas emoções, como desânimo, agressividade, alterações do sono, ansiedade e acessos de raiva, por exemplo.

O estudo Jovens na Pandemia, coordenado pelo psiquiatra Guilherme Vanoni Polanczyk e desenvolvido pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, tem o propósito de acompanhar o comportamento emocional de crianças e adolescentes nesse período. O resultado preliminar da pesquisa apontou que de nove mil participantes, 11% das crianças se sentiam tristes e desanimadas, 26% tinham acessos de raiva frequentes e 18% estavam muito preocupadas.

Portanto, é fundamental que os pais, apesar de toda a sobrecarga que estejam enfrentando, não deixem de observar o comportamento dos filhos. Se é difícil para os adultos, para as crianças pode ser o dobro. Ao identificar que as crianças estão com distúrbios emocionais, é preciso procurar a ajuda de um médico especializado.

Via: Assessoria Unimed Cascavel - Foto: Divulgação


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