Ana Paula Lima Navarro, morreu de apendicite aguda segundo Laudo do IML

O caso de Ana Paula de Lima Navarro, teve um novo capitulo na data de quarta-feira (06), após o laudo do IML (Instituto Médico Legal) ficar pronto. O exame apontou que a criança estava com apendicite aguda que segundo o médico seria o causou a morte da menina de cinco anos, no Bairro Interlagos.

Caso:

Ana Paula, começou a passar mal no domingo e foi levada até a UPA Brasília, na segunda-feira. Ela teria passado por exames, e depois de ser avaliada pela médica, ela foi liberada.

Na receita fornecida pela doutora constava os medicamentos: Paracetamol, Ibuprofeno, Bromoprida e Dimeticona.

Durante a tarde de hoje (06), a menina fez oração com a vó e foi assistir desenho. A jovem ao tentar tomar leite passou mal e então a avó ligou para o Samu. Mas quando a equipe chegou no local, a criança já estava morta.

A Tia da garotinha fez um desabafo:

"Já estava bem avançado, como podem dizer que foi gases. Ela já estava bem estufadinha e se queixou e no caso mandaram para casa. A gente vai ter que rever essa situação porque está ficando difícil. Hoje foi ela, amanhã será quem?"
"Ela vomitou escuro, foi a hora que a vó se desesperou para chamar o pessoal para dar o atendimento. Quando eles chegaram, não tinha mais o que fazer, pois já tinha estourado", diz Eva.

A tia lamenta pela situação e pelo sentimento de tristeza da família.

Familiares que foram ao Instituto Médico Legal receberam o documento médico com a informação e ficaram inconformados.

"Foi muito triste. Ela mora com a avó. Está ficando difícil, ela tem um irmão de sete anos que pede por ela. Como vamos dar essa notícia para ele".

Investigadores da Delegacia de Homicídios e peritos da criminalística estiveram na casa onde a menina morreu para realizar a perícia.

A Secretaria da Saúde de Cascavel após tomar conhecimento do caso de uma menina de cinco anos que morreu, em casa, na tarde desta quarta-feira (6) vai oficiar o Consamu, gestor da UPA Tancredo, para que faça a investigação e sindicância do caso, já que a criança passou pela Unidade de Pronto Atendimento. 

O município reitera que disponibiliza profissionais de saúde, exames diagnósticos e medicamentos, cabendo a cada profissional de saúde realizar a avaliação e estabelecer a melhor conduta para atender aos pacientes.