domingo, 20 de abril de 2025

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Paraná

Seminário mostra as pesquisas em inovação tecnológica da Unioeste

A evento contou com a presença do coordenador do Programa de Capacitação Tecnológica e Competitividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento...

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, promoveu, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), o Seminário Extensão Tecnológica Inovadora – Parcerias Universidade x Empresas. O evento compõe as atividades do PigData, série de palestras que visam promover a inovação tecnológica em Toledo.

A evento contou com a presença do coordenador do Programa de Capacitação Tecnológica e Competitividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Cassiano D'Almeida (via plataforma Teams); do reitor da Unioeste, Alexandre Almeida Weber; da diretora em exercício do campus de Toledo, Patrícia Stafusa Sala Battisti; da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, a professora Sanimar Busse; representante institucional do Programa de Doutorado Acadêmico em Inovação (DAI) e coordenadora local do evento, Soraya Moreno Palácio; da pró-reitora de Recursos Humanos, a professora Joseana Rodrigues da Silva Nobre; e do representante institucional do Programa de Mestrado Acadêmico em Inovação/Doutorado Acadêmico em Inovação (MAI/DAI) e coordenador do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) da Unioeste, Reginaldo Ferreira Santos.

Em sua fala de abertura, o reitor salientou que estes eventos demonstram a vontade da Universidade estar mais próxima à sociedade e de contribuir com o setor produtivo. “Eventos como este, onde podemos mostrar as nossas produções, faz com que o empresário olhe para as Universidades como parceiras no desenvolvimento de pesquisas”, aponta Weber.

Primeiro palestrante da noite, Jadson Siqueira é coordenador do Sistema Regional de Inovação do Oeste do Paraná (Iguassu Valley) disse que a inovação tecnológica só é possível em um ambiente propício e com a participação dos atores sociais deste processo, que podem ser Universidades, investidores, centros de pesquisas e Associações Comerciais. “A cultura da inovação não deve castigar os erros. Quebrar uma empresa não deveria ser visto como um fracasso, mas como um aprendizado”, ressalta Siqueira.

Projetos de inovação - O coordenador do NIT, Reginaldo Ferreira dos Santos,  falou sobre o programa MAI/DAI e como as empresas podem estar vinculadas às pesquisas desenvolvidas pela Universidade. De acordo com Santos é uma parceria onde todos os envolvidos ganham. A Instituição, por ter sua pesquisa financiada; a empresa por contar com um aluno de mestrado ou doutorado trabalhando para desenvolver um produto específico que atenda às necessidades da empresa; e o aluno por desenvolver a sua pesquisa e, futuramente, poder ser contratado pela empresa onde desenvolveu o seu trabalho.

O diretor de pós-graduação da Unioeste, Jerry Adriani Johan, explicou que a intenção da formação do MAI/DAI é, além de formar pesquisadores, formar bons cidadãos que estejam conectados com a realidade do mercado e das empresas. Johan ainda esclareceu que, nos projetos de MAI/DAI é preciso que haja empresas vinculadas ao projeto e estas precisam comprovar que investem em pesquisa e desenvolvimento.

Na sequência, a doutora Nilza Maria de Souza Altavani explicou pontos sobre a Lei de Inovação do Paraná (Lei número 20.541/2021), que trata do incentivo à inovação, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico no Paraná. De acordo com Altavani, a Lei garante segurança jurídica para as Universidades ao estabelecer regras para contratos de transferência de tecnologia e licenciamento para a exploração das inovações criadas pelas universidades. Ainda há possibilidade do estabelecimento de contratos com e sem exclusividade para a exploração de tecnologia e acordos de parceria para a realização de atividades conjuntas de pesquisa e desenvolvimento.

Parcerias - A analista de de pesquisa e desenvolvimento da BRF Ingredients, Isabelle Caroline Rezende explica que um dos objetivos da empresa é a sustentabilidade por meio da inovação. Rezende fala que uma das formas de se atingir a sustentabilidade foi a adoção da economia circular, onde os co-produtos da produção viram matéria prima para a indústria. “Um dos nossos objetivos é zerar os co-produtos em aterros até 2030, por isso que a nossa parceria com a academia é tão importante, porque vamos impactar uma grande parte da sociedade com esses projetos”, disse a analista.

O gerente comercial da Plantar Comércio de Insumos LTDA, Marcos Paulo Piccin, explica que a empresa deseja trazer para dentro de seu ecossistema produtivo a inovação e integrar as ideias dos acadêmicos com as necessidades da empresa. “Fez sentido a gente trazer isso [o projeto] como forma de rentabilizar mais o nosso resultado, de usar as ferramentas, de levar isso para a comunidade e atender melhor os nossos clientes e, utilizando os recursos propostos no projeto, conseguimos viabilizar e ver que a contrapartida que precisamos dar foi uma fração do nosso retorno”, avalia Piccin.

Ao final do evento, os estudantes de pós-graduação da Unioeste apresentaram os banners com as pesquisas desenvolvidas em parceria com as empresas da região. Hoje, a Unioeste possui 25 trabalhos de mestrado e doutorado sendo desenvolvidos em parcerias com 15 empresas diferentes, são elas: MINHOCAL AGROINDUSTRIAL LDTA; BRF – Brasil Foods; ZAAMP Galvão Insumos Ltda ;Plantar Comércio de Insumos Ltda; CIBiogás - Energias Renováveis; Vancouros Indústria e comércio de couros LTDA; Avicasp Equipamentos Agropecuários LTDA; Avant Sementes & Drones; Cargill Nutrição Animal; Kemia Tratamento de efluentes LTDA; SoftFocus Soluções Tecnológicas LTDA; DEBONA – Céu Azul Indústria e Comércio de Equipamentos Agropecuários LTDA; Biocamp Laboratórios LTDA; Alfacon Concursos Públicos; e NNATRIVM Indústria e Comércio de Alimentos para Animais LTDA.

Via: Assessoria Unioeste - Foto: Divulgação

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