Uma pesquisa realizada pelo Datafolha durante a pandemia demonstrou que, apesar do distanciamento físico entre estudantes e professores, o período favoreceu a aproximação dos pais e responsáveis das escolas frequentadas por crianças e adolescentes. Mais da metade dos entrevistados afirmaram participar mais da vida escolar de seus filhos devido às aulas remotas.
Contribuir na hora de fazer a lição de casa, estar presente em eventos e atividades propostos pela escola, ter uma comunicação aberta com os professores e a equipe pedagógica são apenas algumas formas de praticar essa aproximação. A importância dessas ações já foi amplamente comprovada por uma série de estudos. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), por exemplo, mostram que estudantes cujos pais participam da vida escolar estão, em média, 57 pontos à frente dos demais em termos de desempenho. O Pisa avalia estudantes de 15 anos em cerca de 70 países e é atualmente uma das mais importantes avaliações educacionais do mundo.
Segundo o coordenador do Ensino Médio do Colégio Semeador, professor Henrique Pedrotti, é fundamental compreender que a escola, por si só, não é capaz de transformar crianças e adolescentes em cidadãos. A parceria entre a escola e a família é, portanto, imprescindível. “Embora passem muito tempo dentro da sala de aula, a convivência com a família, amigos e comunidade é ainda maior. Por isso, os alunos só podem se desenvolver integralmente se todos esses ambientes estiverem integrados e em sintonia”, afirma.
O desenvolvimento humano, social e acadêmico será sempre resultado dessa interação entre escola e família. “A função social da escola é reforçada pela função educacional da família e vice-versa. Entender que estamos todos do mesmo lado em busca de uma formação integral é o primeiro passo para que a criança ou adolescente se sinta compreendido, acolhido e preparado para o mundo, respeitando sempre sua individualidade como pessoa”, reforça.
Integração fundamental - A integração entre as ações das famílias e da escola não é apenas uma sugestão no Brasil, mas, sim, uma obrigação constitucional. “Afinal, a Constituição estabelece que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família. Não basta, portanto, oferecer uma educação formal de qualidade; é preciso garantir que essa educação tenha continuidade para além dos muros da escola”, opina Pedrotti.
“No mundo em que vivemos, é cada vez mais relevante que a família e escola estejam em parceria e em total sintonia. Sempre que um diálogo é estabelecido de maneira adequada, os apontamentos referentes ao estudante são avaliados por ambas as partes e mediações são determinadas, garantindo assim o bem-estar e o sucesso de nosso adolescente”, pontua Liziane Petri, coordenadora dos Anos Finais e Ensino Médio do Colégio Passo Certo.
Via: Assessoria Colégio Semeador - Foto: Tiago Guedes
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