Setor de radioterapia do CEONC Hospital do Câncer completa 25 anos

Neste mês de novembro, o setor de radioterapia do CEONC Hospital do Câncer, em Cascavel, completa 25 anos de serviço à comunidade. São mais de duas décadas em constante evolução e investimentos em tecnologia, que permitem ao hospital oferecer estrutura completa aos pacientes, incluindo, além da radioterapia, a quimioterapia e cirurgias, tornando-se referência no tratamento oncológico.

Atuando no setor de radioterapia desde março de 2011, o médico radioterapeuta e responsável técnico, doutor Everton Schenato, acompanhou parte da evolução do setor, no qual foram agregados, segundo ele, equipamentos novos e de última tecnologia. A linha do tempo é marcada pela substituição e aquisição de máquinas que permitem tratamentos cada vez mais precisos e com melhores resultados. 

Em 2015, por exemplo, o CEONC deu início à braquiterapia oncológica, que é usada, principalmente, em adição à radioterapia de feixes externos, como parte do principal tratamento para o câncer de colo do útero.  A aquisição mais recente é o acelerador linear Elekta Infinity, equipamento de última geração disponível em poucos serviços oncológicos do país.

O setor de radioterapia do CEONC atende uma média de 2 mil pacientes por ano e conta com a atuação de uma equipe altamente capacitada e alinhada, composta por quatro radioterapeutas. O CEONC disponibiliza três máquinas de radioterapia em Cascavel, além da braquiterapia. 

“Acredito que a radioterapia é imprescindível para o bom andamento do hospital e pela abordagem oncológica, pois cerca de 70% dos pacientes com diagnóstico de neoplasia passarão, em algum momento do tratamento, pela radioterapia, seja de forma exclusiva para eliminar a doença, na combinação com a quimioterapia, na pré ou pós cirurgia”, cita o médico, ao completar que com a estrutura oferecida pelo hospital é possível otimizar o tempo de tratamento dos pacientes.

O diretor técnico médico do CEONC, doutor Reno Paulo Kunz, destaca que a disponibilização de radioterapia é o que faz um serviço ser de fato um centro de oncologia. “Nós temos muita satisfação por oferecermos há 25 anos tratamento radioterápico, somando e integrando com quimioterapia e cirurgia, conforme cada caso. Lembramos do período em que os pacientes precisavam percorrer grandes distâncias para a radioterapia e poder possibilitar esse tratamento com tecnologia de ponta para as pessoas é o cumprimento de uma de nossas missões”, finaliza o médico, um dos fundadores do hospital.