Incêndio na Ceasa mobiliza nove caminhões e 30 homens do Corpo de Bombeiros

Na noite desta quinta-feira (6), um incêndio de grandes proporções atingiu a Central de Abastecimento de Curitiba (Ceasa), localizada no bairro Tatuquara, em Curitiba. Conforme apurado pela Banda B, o fogo teve início no pavilhão D, que abriga 40 boxes em uma área de 2 mil metros quadrados.

Os primeiros a perceberem o incêndio foram caminhoneiros que estavam no local. Eles imediatamente acionaram o Corpo de Bombeiros. Amilton Magalhães, que estava dormindo na cabine de sua carreta, foi um dos primeiros a notar o incidente.

"Eu estava dormindo e escutei o barulho de fogo, estourando. Foi tudo muito rápido, quando eu acordei estava um fogo pequeno e em 10 minutos já tinha tudo pegado fogo. O que aconteceu ninguém sabe", relatou.

Outro caminhoneiro, Edivan Santos, também compartilhou sua experiência com a equipe de reportagem da Banda B, destacando a rapidez com que o incêndio se espalhou.

"Eu estava no caminhão me preparando para dormir e de repente vi o fogo no meio do pavilhão. Em questão de minutos, o fogo se alastrou e estava saindo pelo telhado. Esses boxes centrais trabalham com verdura que tem cama de palhada, que queima muito rápido", detalhou.

Apesar da rápida chegada das equipes do Corpo de Bombeiros, o fogo já havia tomado conta de boa parte do pavilhão. O tenente-coronel Félix explicou que, apesar dos danos materiais significativos, não houve vítimas.

"A gente viu altas chamas já na cobertura do pavilhão. A nossa frente de combate impediu que o pavilhão fosse queimado por inteiro. É um incêndio de grandes proporções, mas até agora sem vítimas. Bens materiais foram perdidos, estamos com os comerciantes preocupados. Fizemos o máximo possível para não perder todo o pavilhão", afirmou.

A operação contou com diversos caminhões dos bombeiros e água dos hidrantes da própria Ceasa.

"Tem bastante material queimado e pela área que foi queimada ainda não tem como apurar. Foi um incêndio intenso, a frente de combate muito difícil, tivemos que atacar de todos os lados para poder segurar e impedir que todo pavilhão fosse perdido. Os hidrantes funcionaram, o sistema de prevenção de incêndio da Ceasa funcionou, conseguimos abastecer nossos caminhões e fizemos toda a manobra d’água", descreveu Félix.

Após controlar as chamas, os bombeiros continuaram trabalhando no rescaldo durante toda a madrugada.