Cohavel entrega regularização de casas a 64 famílias e dá fim à espera de mais de 30 anos

Uma espera de mais de 30 anos chegou ao fim para 64 famílias do Loteamento Parque 14 de Novembro. Após trabalho da equipe técnica da Cohavel (Companhia de Habitação de Cascavel), a matrícula dos imóveis  finalmente está regularizada, garantindo segurança jurídica e mais dignidade aos moradores. Os documentos foram entregues ontem (19), em cerimônia oficial.

O presidente da Cohavel, Vinicius Boza, conta que as famílias aguardavam pelo documento desde 1991, quando foi implantado um programa habitacional pelo Município. “Este momento é muito importante. Vai trazer muita segurança para essas famílias, porque só é dono quem registra, quem tem o documento na mão. Em 2020 o governo municipal fez aqui a parte de asfalto, meio-fio, calçada, e agora a gente está finalizando com a entrega do documento para essas famílias”, pontua.

O prefeito Renato Silva era pura emoção no encontro com as famílias. “Para mim, é um orgulho, na condição de prefeito garantir essa segurança, pois quem não documenta fica inseguro e nosso trabalho é resolver isso. E essa insegurança se encerra a partir deste momento”, avalia.   

A Cohavel já entregou mais de 2 mil matrículas e trabalha para assegurar a regularização fundiária dos 360 títulos que faltam, uma missão dada à Companhia pelo prefeito Renato Silva. “Estamos aqui cumprindo o nosso dever. Não estamos fazendo favor para ninguém. É um desejo e é um direito dos moradores. Também é um objetivo do governo para fazer o maior numero de habitações da história do Município”, frisa o chefe do executivo.

Dona Nair dos Santos Nascimento não conteve a alegria. “Para mim, é uma bênção. Uma bênção que eu tenho onde eu morar com meu filho. Porque eu sofri tanto para pagar. Agradeço a Deus, agradeço a prefeitura. Fico mais contente, porque agora eu sei que é meu, sei que não tem ninguém que vai pegar. É minha casa, graças a Deus, é minha. Ninguém me tira dessa casa”, conta ela emocionada.

Transbordando de felicidade, Salete Lemos de Souza, de 65 anos, se emociona. “Meu Deus, eu já não tenho nem o que falar, eu coração tá acelerado. Agora estou muito, muito mais tranquila, agora já sei que é minha casa. Antes era aquela dúvida, será que eu vou conseguir pegar o documento? Será que não? Será que sim? Ficava sempre na dúvida, mas agora tenho a certeza. Ninguém mais tira”, conclui.