Um mutirão para acelerar a retomada da economia

Enfrentar a maior crise econômica dos últimos cem anos exige medidas únicas e consistentes. Com o objetivo de acelerar a retomada da economia local, preservando empregos e empresas, foi criado um movimento unindo as principais forças organizadas locais. Órgãos públicos e entidades de classe se integram a partir do Programa de Retomada da Economia para refletir, encontrar soluções e colocar em prática ações capazes de estimular e dar velocidade à recuperação dos indicadores afetados pela pandemia do coronavírus. É sobre isso que o gerente da regional Oeste do Sebrae Paraná, Augusto Stein, falou na noite de quinta-feira, 13, durante a primeira reunião empresarial online da Acic.

Augusto fez uma retomada dos passos percorridos para a constituição do grupo: “As primeiras articulações começaram em abril ao percebermos a gravidade do cenário e das consequências dos seus desdobramentos”. Com isso, várias entidades locais decidiram se unir em uma força-tarefa com sete eixos, todos focados em sugestões para minimizar prejuízos e pavimentar a recuperação. “A prioridade é sempre a preservação de vidas e entendemos a adoção de medidas nos campos econômico e social como importantes para evitar danos ainda mais sérios aos empregos e às empresas”, observou o gerente do Sebrae.

Para poder definir ações prioritárias, a Força-Tarefa começou apurando os principais indicadores locais e de como cada um foi particularmente atingido com os efeitos da pandemia. Uma pesquisa ampla ouviu 763 empresários de 32 segmentos e as respostas contribuem para balizar os direcionamentos das medidas em maturação e das já em aplicação. Com as informações em mãos, de acordo com Augusto, então havia chegado a hora de ir para a prática. A organização de webinars com especialistas em assuntos ligados a crédito, marketing digital, gestão e outros foi uma das primeiras atividades levadas a efeito.

Sempre atenta às circunstâncias do momento, a Força-Tarefa procura encontrar meios de fortalecer relações comerciais dentro do território. Assim têm sido conduzidas campanhas de estímulo ao comércio local e organizadas rodadas de negócios entre grandes e médias empresas com potenciais fornecedores locais. “A finalidade disso, um esforço em construção, é entender quais são as demandas desses segmentos e saber rumos a adotar a fim de empresas locais terem a oportunidade de atendê-las. Tudo o que puder ser agregado à economia local é bem-vindo e fará enorme diferença”, conforme Augusto.

Órgãos públicos e entidades integradas ao Programa de Retomada da Economia de Cascavel se debruçam sobre outros aspectos igualmente relevantes. Augusto Stein citou, durante a reunião empresarial on-line da Acic, outros dois: a adoção de medidas para atrair novos investimentos e estimular a indústria já estabelecida no município. Além de medidas urgentes e de médio prazo, a Força-Tarefa pensa também em ações de longa duração. “A união é uma aliada determinante em momentos difíceis. A Acic é e sempre será parceira de esforços como esse”, disse o presidente Michel Lopes.