sexta-feira, 20 de junho de 2025

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Contraponto SOT: Reforma da Rodoviária de Cascavel enfrenta atrasos, vandalismo e incertezas políticas

Obra iniciada em março se arrasta sem previsão clara de entrega; furtos e disputas eleitorais agravam cenário..

Divulgação

A reforma da Rodoviária de Cascavel, iniciada em março, tornou-se mais um desafio para a atual gestão municipal. Herdada da administração anterior, liderada por Leonaldo Paranhos, a obra deveria ter sido concluída em janeiro, mas o projeto apresenta falhas conceituais e estruturais. Ao contrário do modelo tradicional por blocos, a proposta atual prevê intervenções por andares — piso superior e inferior — o que tem gerado mais transtornos e atrasos. A expectativa de conclusão foi adiada para setembro, mas, diante do cronograma comprometido, não há nova data confirmada.

Além do atraso, atos de vandalismo complicam ainda mais a situação. Durante esta semana, cabos elétricos foram furtados da área reformada e diversos pontos sofreram depredações, revelando a fragilidade na segurança da obra. A administração anunciou o reforço das rondas, mas a ausência de uma vigilância efetiva coloca em risco o patrimônio público.

No cenário político, articulações para as eleições de 2026 já movimentam os bastidores. Um potencial deputado federal que comemorou vitoria, na Capital do Oeste em 2024 estaria “chateado” com o desempenho eleitoral na região e pode buscar novo caminho fora das atuais alianças.

Enquanto isso, surgem rumores sobre a possível migração de Marcio Pacheco (PP) para o partido Republicanos, o que poderia fortalecer seu posicionamento para disputas futuras. Já os pré-candidatos a deputado por Cascavel seguem na estrada em busca de apoio e visibilidade. 

Em meio ao debate político e ao cenário econômico desafiador, vereadores de Cascavel enfrentam críticas quanto à remuneração. Tem vereador não contente no pário. Com um salário bruto de R$ 16,4 mil (R$ 12.117,43 líquidos), mais R$ 5 mil de “ajuda de custo”, um representante da casa, alega que os valores não insuficientes diante das demandas da função.  Na Câmara, o clima também é tenso após a CPI do abuso, que revelou desentendimentos. 

Luiz Felipe Max

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